quarta-feira, 12 de junho de 2013

Integridade do Ser - Metafisica da saúde Vol l

INTEGRIDADE DO SER


Estudos recentes sobre a região mental do cérebro chamada subconsciente e
sobre os efeitos das impressões gravadas nele mostram que sua capacidade de interferir no funcionamento do corpo é muito grande. Freud foi um dos primeiros a perceber que as atividades mentais poderiam modificar as funções normais do organismo, abrindo assim as perspectivas para uma nova ciência chamada Psicossomática.
Atualmente as pesquisas sobre estresse vêm sendo amplamente divulgadas.
Aos poucos o homem vai constatando que as atividades mentais desempenham significativa participação no desenrolar das situações materiais e na saúde do corpo.
Para compreender por que as pessoas adoecem ou apresentam alterações em
diferentes partes do corpo, bem corno por que uns vivem doentes enquanto outros são saudáveis, foi desenvolvido este estudo de Metafísica da Saúde. O objetivo é conscientizá-lo de que sua condição interna é um fator predominante para manter a saúde física e melhorar a qualidade de vida.
O corpo acusa o modo como estamos lidando com os acontecimentos. Cada
parte dele reflete uma emoção. Todas as alterações metabólicas têm sua origem nas atividades mentais. Nesse paralelo entre o físico e o mental, você vai compreender que suas atitudes determinam a saúde física bem como sua condição de vida. Resumidamente, emoção é a resposta aos estímulos mentais que atingem o baixo ventre emitindo ondas cíclicas que sobem. Sentimentos, por sua vez, são vibrações emitidas do peito, também fruto das atividades mentais. De acordo com a maneira como estamos respondendo às situações da vida, temos uma afetividade saudável ou não. Saúde existe quando pensamos e agimos em concordância com nossa natureza individual ou nosso temperamento. Entretanto, se estivermos em desacordo, criamos conflitos que perturbam nossa estabilidade afetiva que se manifestam no corpo como desequilíbrio ou sintomas.
O sistema de integridade age em nível de subconsciente. Ele impede que um
bom número de pensamentos seja transformado em realidade. Funciona como uma defesa natural contra nossa ignorância. Você já imaginou se todos os pensamentos negativos carregados de intensidade fossem imediatamente transformados em realidade? Por certo nem o mundo existiria. Quando estamos emocionados formulamos centenas de pensamentos negativos, porque é natural em nosso nível de evolução não sabermos lidar bem com nossa afetividade.
O sistema de integridade seleciona o material que chega ao subconsciente e só deixa tornar-se realidade aquilo que é considerado seu melhor. Ele é o preservador da evolução e dos objetivos da vida em nós.
Estamos protegidos de nossa ignorância, mas não daquilo de que temos
consciência.
Nossa idéia da melhor maneira de ver ou fazer as coisas vai evoluindo com
nossas experiências. A cada dia sabemos fazer melhor as coisas.
Quando fazemos uma coisa que é nosso melhor meio de fazê-la segundo nossa relativa inteligência, o sistema de integridade procura criar realidades baseado em nossos melhores padrões, mesmo que a nossa ação seja negativa. Exemplo disso é a pessoa que pragueja e se queixa como forma de reagir àquilo que acontece e de que ela não gosta. Para ela, essa é a melhor maneira de agir, pois ainda não aprendeu a fazer melhor. 
Em vez de o subconsciente materializar negatividades, ele sofre a ação do sistema de integridade e este seleciona padrões positivos para materializar, porque praguejar é o melhor da pessoa e ele reproduz o melhor.
Em outras palavras: se você faz seu melhor, o subconsciente materializa o que você padronizou como o seu melhor. Mas se você, movido por escutar os palpites alheios, resolve agir de uma maneira que não é o seu melhor, então o sistema de integridade vai retrair-se e algo proporcional ao que você está crendo naquele momento se materializará. O seu melhor o protege.
O seu melhor é classificado pelas experiências que você viveu e nunca pelo que você aprende teoricamente. Você pode ter uma cabeça cheia de moral e valores aprendidos filosoficamente, mas eles nada têm a ver com o seu melhor. É necessário que você tenha sentido de corpo inteiro um pensamento para que ele seja reconhecido como o melhor. Se você já experimentou o perdão e sentiu como ele é benéfico, então ele passa a ser um padrão e se você não perdoar então seu ato será tido como o pior e sua realidade será negativa.
Assim, quando uma mulher que sabe se dar aos outros e tem como experiência a satisfação afetiva de se dar de uma certa forma nega-se a dar porque se desapontou com os outros, ela não está fazendo o seu melhor, e assim ela perderá a natural proteção do sistema de integridade e provavelmente apresentará seu ressentimento como um caroço no seio. Se o fato de ela se negar fosse o melhor dela, o ressentimento não se transformaria em caroço no seio, porque o sistema de
integridade teria impedido isso.
Portanto toda doença é algo que você está fazendo e mantendo que não é o seu melhor de acordo com sua evolução. Isso explica por que pessoas mais evoluídas do que nós estão doentes, porque por certo elas não estão fazendo algo exatamente de acordo com sua evolução. Isso também explica por que uma pessoa mais atrasada que nós pode estar gozando de plena saúde: ela, mesmo em sua ignorância, está fazendo o seu melhor.
Um ato pode ser natural para uma pessoa e perigoso para outras. O universo se organiza sob a lei da individualidade. A lei da vida é relativa à individualidade, à evolução e à singularidade.
Em suma, a pessoa só fica doente quando seus pensamentos e ações são
contrários ao fluxo de sua natureza íntima e sua relativa sabedoria. Geralmente isso acontece quando se tenta mudar o jeito de ser para agradar os outros. É o caso de uma pessoa comunicativa passar a censurar sua expressão, tornando-se calada. Isso pode causar doenças na garganta. O mesmo acontece com as crianças que são constantemente repreendidas na expressão verbal; geralmente elas apresentam inflamações na garganta.
Na concepção metafísica existe um fator de fundamental importância: não é a
situação externa que determina a condição interna. O meio contribui, mas não é um fator determinante, haja vista cada um reagir de uma maneira frente às mesmas situações. Diante do desprezo, por exemplo, existem aqueles que se revoltam, tornando-se agressivos; outros se reprimem e sentem-se carentes; há também aqueles que se tornam independentes. Dependendo do nível de evolução de cada um, tudo pode dar em nada.
E comum encontrarmos pessoas que foram maltratadas na infância e nem por
isso são revoltadas; ao contrário, mantêm sua dignidade e respeito próprio. Por outro lado, existem aqueles que foram bem tratados e, no entanto, são rebeldes e maldosos.
Enfim, não somos frutos do ambiente, mas sim coniventes com tudo de bom ou ruim que nos acontece na vida, bem como responsáveis pela saúde ou pelas doenças que afetam o corpo.
A postura frente aos episódios é que determina o desenrolar dos fatos. Por mais desagradável que venham a ser os resultados, você tem uma parcela de
responsabilidade sobre eles. Qualquer que tenha sido sua atitude, você gerou a situação que hoje o está assediando. Sua conduta atual frente ao que o cerca poderá mo atenuar o reflexo de uma postura anterior. Basta que você sempre faça seu melhor e não se deixe afetar pelos palpites dos outros.
A doença no corpo é desencadeada pelas atitudes nocivas a você em particular, já que sua evolução é relativa ao que você experimentou. Não se pode dizer que uma pessoa, em sã consciência, escolhe ter uma determinada doença. Ela surge como um reflexo de sua condição interna.
Ao adquirir a consciência metafísica de uma disfunção orgânica, você obtém um importante recurso para a reorganização do mundo interno. Essa reformulação irá refletir no ambiente externo, criando uma nova condição de vida, principalmente no corpo, em forma de saúde e vitalidade.
Se por um lado a consciência metafísica tira todos os seus álibis para justificar seus próprios infortúnios, por outro resgata seu poder de alterar as condições desagradáveis da vida, bem como o de reconquistar a saúde do corpo. 
Resgatar a saúde representa voltar a fazer seu melhor e aceitar com modéstia e boa vontade o que você é. Terá portanto que aprender a confiar em si e a ter a coragem de ser você mesmo diante das expectativas e cobranças do mundo.

METAFÍSICA E HEREDITARIEDADE

A ciência explica que o único modelo organizacional do corpo humano é a
genética, ou seja, os genes dos pais são os fatores exclusivos e determinantes das características fisiológicas.
Na concepção metafísica, o corpo humano é organizado pela consciência não
desperta. O ser possui intrínseca na alma uma estrutura organizacional das células desde sua formação embrionária. A metafísica admite, porém, que todas as pessoas herdam uma carga genética que indubitavelmente é necessária para a constituição biológica. 
No entanto, o que determina as características fisiológicas são os fatores
existentes no âmago do ser. São aproveitados os genes compatíveis com a
constituição interior para estampar no corpo as particularidades da alma. A mutação genética é determinada pelas condições do espírito reencarnante. O princípio da reencarnação altera consideravelmente as afirmações prematuras dos pseudocientistas. Entre as pessoas da família existem profundas afinidades, a começar pelo fato de estarem juntas na trajetória de vida. Os fatores em comum também estão expressos no corpo, revelando que possuímos semelhantes características na constituição emocional. Essa afinidade existe tanto nos conteúdos positivos — como
semelhantes habilidades e potenciais — quanto nos fatores negativos que se
apresentam em forma de doenças hereditárias ou congênitas.
Um dos fatores que fundamentam a teoria metafísica é que nem todos os filhos de pais diabéticos, por exemplo, irão desenvolver essa doença. Se a hereditariedade fosse o fator determinante, todos os filhos desenvolveriam as mesmas doenças, mas não é isso que acontece. As exceções demonstram que existem os fatores individuais somando com os genéticos para determinar as condições físicas.
Desse modo, compreende-se que não somos vítimas das informações
genéticas. Não são elas as únicas responsáveis pelo aparecimento das doenças herdadas ou de má formação, mas sim nossa condição inata, que nos atrai a uma família geneticamente compatível e que possibilita estampar no corpo as marcas condizentes com nossa própria estruturação interna. Ao longo deste estudo vamos encontrar uma série de doenças, cujas causas orgânicas são atribuídas à genética. 
Serão feitas leituras das causas metafísicas dessas doenças, independentemente da forma como elas se originaram, haja vista existir sempre uma condição pessoal de responsabilidade do próprio doente, mesmo nas patologias congênitas. Enfim, a genética deixa de ser o único vilão de algumas enfermidades, e você se torna cada vez mais responsável por seus próprios infortúnios. O mesmo se aplica aos problemas infantis. Iremos compreender que mesmo a criança sendo dependente dos pais e
passiva ao ambiente, a doença não é atribuída exclusivamente a esses fatores. 
Não cabe ao pais a total responsabilidade pela condição da criança. O fator determinante é do próprio ser. Quando ela adoece, é porque se encontra numa atmosfera que propicia o mal físico. No entanto, sua condição emocional também se encontra abalada.
A criança tem uma maneira própria de reagir aos episódios do lar, pois traz do
passado muitas experiências que formam já seu temperamento. Quando essa postura for compatível com as causas metafísicas da doença, ela irá apresentar no corpo o reflexo de uma atitude nociva para seu emocional. Como a criança ainda não desenvolveu a linguagem de expressão, sua condição interna não terá a mesma manifestação de uma pessoa adulta. Porém  isso não a exime das responsabilidades daquilo que o corpo apresenta. A condição emocional é a mesma em qualquer idade.
Assim, portanto, quando uma criança adoece, é possível compreender, por meio da consciência metafísica, quais são as características internas daquele ser que está iniciando sua trajetória de vida.
Conscientes dos pontos fracos da criança, os pais terão um recurso a mais para favorecer o desenvolvimento de seus filhos.


CONSCIÊNCIA E RESPONSABILIDADE

A consciência é um processo individual. Cada um vive suas próprias
experiências de acordo com seu conhecimento. À medida que nos desenvolvemos interiormente, ampliamos os horizontes e assumimos maior responsabilidade sobre nossos atos.
Responsabilidade é o poder de você ser você mesmo, de responder por suas
habilidades, é dar o melhor de si. A vida não exige mais do que você pode fazer.
Estar no seu melhor é agir de acordo com seus potenciais.
O que vem a ser o seu melhor? E aquilo que você já experienciou. Não se trata apenas de concepções psíquicas ou um simples aprendizado. E mais que isso, referese a uma prática adquirida no exercício da vida. É a melhor maneira encontrada para proceder numa situação. E o mais adequado à sua condição emocional, por isso gera harmonia e bem-estar.
A vida é um constante processo de mutação. Estamos sempre desenvolvendo
novas habilidades e nos tomamos mais conscientes dos próprios potenciais. Aquilo que é bom hoje pode não ser o melhor amanhã, porque encontramos uma nova forma de agir.
Enquanto estivermos fazendo o nosso melhor, tudo andará bem na vida, e
teremos saúde.
Mas, quando suas atitudes não forem apropriadas, ou seja, se não estiverem de acordo com sua condição interna, tudo à sua volta se desestabilizará, podendo até surgir doenças no corpo.
Agir de maneira inadequada para si é desconfortável e prejudicial. Seria o
mesmo que um adulto vestir uma roupa de criança: vai apertar e machucar.
O corpo é uma espécie de sensor que acusa as atitudes inadequadas que
persistimos em manter. Essas posturas desencadeiam a desarmonia interior, causando as doenças.
Por outro lado, se uma pessoa não tem condições de atuar de outra maneira, a natureza a protegerá de qualquer reflexo negativo que aquela postura possa causar, haja vista ela não estar se agredindo, apenas fazendo o que é possível dentro de seus limites. Constantemente fazemos agressões a nós mesmos e nem sempre arcamos com as conseqüências. Isso porque não temos plena consciência de nossos atos. 
Por esse motivo, a natureza nos protege.
Só podemos ser responsáveis por aquilo de que temos consciência, não pelo
que ignoramos. Como se pode exigir de uma pessoa algo que ela ainda não aprendeu?
É como alguém que não é habilitado a dirigir e desconhece os sinais de trânsito: sua posição dentro de um veículo é de passageiro. Nessas condições, se ele sugerir
entrar na contramão, essa sugestão não será considerada pelo motorista, que conhece as leis de trânsito. Porém, se o condutor o fizer, será multado.
Todo esse contexto explica o fato de você se identificar com alguns
comportamentos compatíveis com as causas metafísicas das doenças descritas neste livro sem jamais ter apresentado qualquer disfunção orgânica naquele sentido.
A metafísica não é aplicada para prever futuras doenças, ela objetiva alertá-lo de sua condição afetiva indevida, para manter a saúde e melhorar a qualidade de vida.
Em sua concepção básica, compreende-se que passado e futuro fundem-se no
presente. A conduta atual pode resolver as pendências emocionais e alterar as
próximas situações.


DOENÇA

Se você apresenta algum problema físico, é importante perceber qual aspecto
da vida está deixando de fluir adequadamente. A doença é a manifestação dos conflitos interiores. Antes de ocorrer a somatização, a pessoa apresenta problemas de ordem emocional, como angústia, depressão, medo, etc. Essa condição interna é um aviso de que sua atuação na vida é inadequada a seu temperamento. Ela acusa a postura embaraçosa de alguém que está se boicotando em favor dos outros e se desviando de seu verdadeiro ser. Esse mecanismo existe para alertar e não para castigar. Desse modo você poderá perceber o mal que está fazendo para si mesmo. 
partir do momento que há um reposicionamento interior, resgata-se a harmonia e conseqüentemente a saúde.
É você quem cria as condições propícias à manifestação das doenças. Da
mesma forma, você também tem a capacidade de destruí-las e sarar. Talvez seja difícil conceber que você é a causa dos distúrbios da saúde, pois aprendeu erradamente que o corpo fica doente sem a sua participação. A metafísica vem mostrando que cada um é responsável por tudo que acontece em seu corpo.
Uma vez já somatizada a doença, é preciso ter o acompanhamento médico para restabelecer o físico. Paralelamente ao uso de medicamentos, é necessário mudar as atitudes inadequadas que causam prejuízos emocionais e físicos.
Os remédios tratam o físico, fortalecem temporariamente o corpo e eliminam os sintomas. Mas, se você não mudar a condição interna que está gerando a doença, ela surge em outra área do organismo.
Para encontrar as causas metafísicas das doenças não é necessário se
pressionar, nem se obrigar a chegar à raiz do problema. Assim você estará indo contra si próprio, e isso abala ainda mais sua condição interna, agravando os sintomas físicos.
A resposta surge naturalmente, basta olhar para si mesmo e tentar descobrir em que área da vida você não tem fluído bem. Observe o que está afetando sua estabilidade emocional e, finalmente, o que o leva a ficar nesse estado.
Você pode até ter razão por se sentir assim, no entanto isso não faz bem
emocionalmente e afeta o corpo. Procure resgatar a serenidade, não se julgue nem se deixe afetar pelos julgamentos dos outros. Dê-se força, não se obrigue a nada, deixe a consciência agir sobre você. Admita o fato de não estar encarando a situação da melhor maneira, procure adotar uma nova postura de vida. Desse modo você estará resgatando sua integridade moral, conseqüentemente a dor física deixará de existir.
A dor é uma sensação exagerada, com o intuito de despertar a consciência para as nossas inadequações. Ela não é o único caminho para o progresso espiritual, como muitos pensam. Ela faz parte da vida daqueles que resistem ao fluxo natural do ser e persiste enquanto não houver a reformulação interior.
Essa transformação pode ocorrer naturalmente durante o período de
convalescença, sem que a pessoa associe seu emocional afetado com a doença, apesar de estarem intimamente interligados. A dor promove um estado de reflexão. 
simples fato de se abster da dinâmica do cotidiano por conta de sua condição debilitada já é um fator positivo para se trabalhar interiormente.
Quando isso acontece, a pessoa altera seus valores e supera esse período
obscuro de sua vida com uma nova postura. Ninguém sai de uma fase de sofrimento com a mesma cabeça, porque a situação só muda se você mudar.
A dor tem um poder de transformar o indivíduo. Ela é uma condição extrema
para superar os bloqueios instalados durante a trajetória de vida. Ela só passa definitivamente quando a pessoa muda sua atitude interna.
A cura é uma combinação do tratamento físico com o reposicionamento interior.
Do mesmo modo que é importante procurar o médico, também é necessário investigar as causas emocionais. Uma vez reparada a condição interna, o tratamento físico se torna mais eficaz.
A consciência metafísica acelera o processo de recuperação, por indicar em
você aquilo que está mal resolvido. Partindo disso, é só ter boa vontade, abandonar a vaidade e não ser resistente, que a reformulação acontece com naturalidade.
Essa transformação pode ocorrer naturalmente durante o período de
convalescença, sem que a pessoa associe seu emocional afetado com a doença, apesar de estarem intimamente interligados. A dor promove um estado de reflexão. 
simples fato de se abster da dinâmica do cotidiano por conta de sua condição debilitada já é um fator positivo para se trabalhar interiormente.
Quando isso acontece, a pessoa altera seus valores e supera esse período obscuro de sua vida com uma nova postura. Ninguém sai de uma fase de sofrimento com a mesma cabeça, porque a situação só muda se você mudar.
A dor tem um poder de transformar o indivíduo. Ela é uma condição extrema para superar os bloqueios instalados durante a trajetória de vida. Ela só passa definitivamente quando a pessoa muda sua atitude interna.
A cura é uma combinação do tratamento físico com o reposicionamento interior. 
Do mesmo modo que é importante procurar o médico, também é necessário investigar as causas emocionais. Uma vez reparada a condição interna, o tratamento físico se torna mais eficaz.
A consciência metafísica acelera o processo de recuperação, por indicar em você aquilo que está mal resolvido. Partindo disso, é só ter boa vontade, abandonar a vaidade e não ser resistente, que a reformulação acontece com naturalidade.