quinta-feira, 1 de setembro de 2011

DISTÚRBIOS ESPIRITUAIS

DISTÚRBIOS ESPIRITUAIS

Em virtude da maioria, talvez 80%, das doenças se iniciarem no corpo astral, pode-se deduzir que nas eras vindouras a Medicina será integral, isto é, um grupo de médicos terrenos atenderá as mazelas patológicas físicas, trabalhando ao lado de outro grupo de médicos desencarnados, que se encarregarão do corpo espiritual.
Classificação Didática dos Distúrbios Espirituais (Modelo Dr.Lacerda)
         Obsessão Espiritual
        Pseudo-Obsessão
         Simbiose
         Parasitismo
         Vampirismo

Síndrome da Ressonância Vibratória com o Passado

Diante dessa classificação, impõe-se o conhecimento em profundidade dos mecanismos íntimos de cada uma das entidades nosográficas (nosografia - descrição metódica das doenças) citadas, lembrando que o diagnóstico de certeza dependerá sempre das condições de desenvolvimento e harmonia do grupo mediúnico, do perfeito domínio da técnica apométrica e da imprescindível cobertura da Espiritualidade Superior.

A indução espiritual de desencarnado para encarnado se faz espontaneamente, na maioria das vezes de modo casual, sem premeditação ou maldade alguma. O espírito vê o paciente, sente-lhe a benéfica aura vital que o atrai, porque lhe dá sensação de bem estar. Encontrando-se enfermo, porém, ou em sofrimento, transmite ao encarnado suas angústias e dores, a ponto de desarmonizá-lo - na medida da intensidade da energia desarmônica de que está carregado e do tempo de atuação sobre o encarnado. Em sensitivos, sem educação mediúnica, é comum chegarem em casa, esgotados, angustiados ou se queixando de profundo mal-estar. Por ressonância vibratória, o desencarnado recebe um certo alívio, uma espécie de calor benéfico que se irradia do corpo vital mas causa no encarnado, o mal-estar de que este se queixa.
Hábitos perniciosos ou vícios, uma cerveja na padaria, um cigarro a mais, um passeio no motel, um porno-filme da locadora de vídeo, defender ardorosamente o time de futebol, manifestação violenta da sua própria opinião pessoal, atraem tais tipos de companhia espiritual, algumas brincadeiras tais como as do copo, ou pêndulo, podem atrair espíritos brincalhões, a princípio, que podem gostar dos participantes e permanecerem por uma longa estadia. De qualquer maneira, o encarnado é sempre o maior prejudicado, por culpa da sua própria invigilância - "orai e vigiai" são as palavras chaves e o agir conscientemente, é a resposta. A influência exercida pelos desencarnados, em todas as esferas da atividade humana poderá ser feita de maneira sutil e imperceptível, por exemplo, sugerindo uma única palavra escrita ou falada que deturpe o significado da mensagem do encarnado de modo a colocá-lo em situação delicada.
A indução espiritual, embora aparente uma certa simplicidade, pode evoluir de maneira drástica, ocasionando repercussões mentais bem mais graves, simulando até mesmo, uma subjugação espiritual por vingança.
Durante o estado de indução espiritual, existe a transferência da energia desarmônica do desencarnado para o encarnado, este fato poderá agravar outros fatos precedentes, como a ressonância vibratória com o passado angustioso que trazem a desarmonia psíquica para a vida presente, através de "flashes" ideoplásticos (ideo - do grego idéa = "aparência"; princípio, idéia. + plast - (icos) do grego plásso ou platto = "modelar"; moldar. Ou ainda "plasmar", no conceito espírita.). Em outras palavras: um fato qualquer na vida presente, poderá ativar uma faixa angustiosa de vida passada, tal vibração, gera a sintonia vibracional que permite a aproximação de um espírito desencarnado em desarmonia. Esses dois fatos juntos podem gerar situações de esquizofrenia na vida atual do paciente.



Indução Espiritual
Obsessão Espiritual
“A obsessão é a ação persistente que um espírito mal exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.” (Allan Kardec)
“É a ação nefasta e continuada de um espírito sobre outro, independentemente do estado de encarnado ou desencarnado em que se encontrem (Dr. José Lacerda)”.
A obsessão implica sempre ação consciente e volitiva, com objetivo bem nítido, visando fins e efeitos muito definidos, pelo obsessor que sabe muito bem o que está fazendo. Esta ação premeditada, planejada e posta em execução, por vezes, com esmero e sofisticação, constitui a grande causa das enfermidades psíquicas. Quando a obsessão se processa por imantação mental, a causa está, sempre em alguma imperfeição moral da vítima (na encarnação presente ou nas anteriores), imperfeição que permite a ação influenciadora de espíritos malfazejos.
A obsessão é a enfermidade do século. Tão grande é o número de casos rotulados como disfunção cerebral ou psíquica (nos quais, na verdade, ela está presente) que podemos afirmar: fora as doenças causadas por distúrbios de natureza orgânica, como traumatismo craniano, infecção, arteriosclerose e alguns raros casos de ressonância com o Passado (desta vida), todas as enfermidades mentais são de natureza espiritual.
A maioria dos casos é de desencarnados atuando sobre mortais. A etiologia das obsessões, todavia, é tão complexa quanto profunda, vinculando-se às dolorosas conseqüências de desvios morais em que encarnado e desencarnado trilharam caminhos da criminalidade franca ou dissimulada; ambos, portanto, devendo contas mais ou menos pesadas, por transgressões à grande Lei da Harmonia Cósmica. Passam a se encontrar, por isso, na condição de obsediado e obsessor, desarmonizados, antagônicos, sofrendo mutuamente os campos vibratórios adversos que eles próprios criaram.
A maioria das ações perniciosas de espíritos sobre encarnados implica todo um extenso processo a se desenrolar no tempo e no espaço, em que a atuação odiosa e pertinaz (causa da doença) nada mais é do que um contínuo fluxo de cobrança de mútuas dívidas, perpetuando o sofrimento de ambos os envolvidos. Perseguidores de ontem são vítimas hoje, em ajuste de contas interminável, mais trevoso do que dramático. Ambos, perseguidor e vítima atuais, estão atrasados na evolução espiritual. Tendo transgredido a Lei da Harmonia Cósmica e não compreendendo os desígnios da Justiça Divina, avocam a si, nos atos de vingança, poder e responsabilidade que são de Deus.
As obsessões podem ser classificadas em simples (mono ou poli-obsessões - por um obsessor ou por vários obsessores), ou complexa, quando houver ação de magia negra, implantação de aparelhos parasitas, uso de campos-de-força dissociativos ou magnéticos de ação contínua, provocadores de desarmonias tissulares que dão origem a processos cancerosos. Assim, os obsessores agem isoladamente, em grupos ou em grandes hordas, conforme o grau de imantação que tem com o paciente, sua periculosidade, os meios astrais de que dispõem, a inteligência de que são portadores, e sua potencialidade mental. De todos os modos são terríveis e somente com muito amor e vontade de servir à Obra do Senhor, faz com que nos envolvamos com eles.
Os tipos de ações obsessivas podem acontecer em desencarnado atuando sobre desencarnado, desencarnado sobre encarnado, encarnado sobre desencarnado, encarnado sobre encarnado ou ainda obsessão recíproca, esses dois últimos, estudados sob o título de Pseudo-Obsessão.

Pseudo-Obsessão

É a atuação do encarnado sobre o encarnado ou a obsessão recíproca. Todos nós conhecemos criaturas dominadoras, prepotentes e egoístas, que comandam toda uma família, obrigando todos a fazerem exclusivamente o que elas querem. Tão pertinaz (e ao mesmo tempo descabida) pode se tornar esta ação, que, sucedendo a morte do déspota, todas as vítimas de sua convivência às vezes chegam a respirar, aliviada. No entanto, o processo obsessivo há de continuar, pois a perda do corpo físico não transforma o obsessor.
Este tipo de ação nefasta é mais comum entre encarnados, embora possa haver pseudo-obsessão entre desencarnados e encarnados. Trata-se de ação perturbadora em que o espírito agente não deseja deliberadamente, prejudicar o ser visado. É conseqüência da ação egoísta de uma criatura que faz de outra o objeto dos seus cuidados e a deseja ardentemente para si própria como propriedade sua. Exige que a outra obedeça cegamente às suas ordens desejando protegê-la, guiá-la e, com tais coerções, impede-a de se relacionar saudável e normalmente com seus semelhantes.
Acreditamos que o fenômeno não deve ser considerado obsessão propriamente dita. O agente não tem intuito de prejudicar o paciente. Acontece que, embora os motivos possam até ser nobres, a atuação resulta prejudicial; com o tempo, poderá transformar-se em verdadeira obsessão.
A pseudo-obsessão é muito comum em pessoas de personalidade forte, egoístas, dominadoras, que muitas vezes, sujeitam a família à sua vontade tirânica. Ela aparece nas relações de casais, quando um dos cônjuges tenta exercer domínio absoluto sobre o outro. Caso clássico, por exemplo, é o do ciumento que cerceia de tal modo a liberdade do ser amado que, cego a tudo, termina por prejudicá-lo seriamente. Nesses casos, conforme a intensidade e continuidade do processo, pode se instalar a obsessão simples (obsessão de encarnado sobre encarnado).
O que dizer do filho mimado que chora, bate o pé, joga-se ao chão, até que consegue que o pai ou a mãe lhe dê o que quer ou lhe "sente a mão". Qualquer das duas reações faz com que o pequeno e "inocente" vampiro, absorvam as energias do oponente. O que pensar do chefe déspota, no escritório? E dos desaforos: "eu faço a comida, mas eu cuspo dentro". E que tal a mulher dengosa que consegue tudo o que quer? Quais são os limites prováveis?
Enquanto o relacionamento entre encarnados aparenta ter momentos de trégua enquanto dormem, o elemento dominador pode desprender-se do corpo e sugar as energias vitais do corpo físico do outro. Após o desencarne, o elemento dominador poderá continuar a "proteger" as suas relações, a agravante agora é que o assédio torna-se maior ainda pois o desencarnado não necessita cuidar das obrigações básicas que tem como encarnado, tais como: comer, dormir, trabalhar, etc.
O obsediado poderá reagir às ações do obsessor criando condições para a obsessão recíproca. Quando a vítima tem condições mentais, esboça defesa ativa: procura agredir o agressor na mesma proporção em que é agredida. Estabelece-se, assim, círculo vicioso de imantação por ódio mútuo, difícil de ser anulado.
Em menor ou maior intensidade, essas agressões recíprocas aparecem em quase todos os tipos de obsessão; são eventuais (sem características que as tornem perenes), surgindo conforme circunstâncias e fases existenciais, podendo ser concomitantes a determinados acontecimentos. Apesar de apresentarem, às vezes, intensa imantação negativa, esses processos de mútua influenciação constituem obsessão simples, tendo um único obsessor. Quando a obsessão recíproca acontece entre desencarnado e encarnado é porque o encarnado tem personalidade muito forte, grande força mental e muita coragem, pois enfrenta o espírito em condições de igualdade. No estado de vigília, a pessoa viva normalmente não sabe o drama que esta vivendo. É durante o sono - e desdobrada - que passa a ter condições de enfrentar e agredir o contendor.
Em conclusão a esses tipos de relacionamentos interpessoais, aparenta-me que o ser humano deixou de absorver as energias cósmicas ou divinas, por seu próprio erro, desligando-se do Divino e busca desde então, exercer o "poder" sobre o seu semelhante para assim, vampirizar e absorver as suas energias vitais.
De que maneira, podemos nos "religar" e absorver as energias divinas, depois de tantas vidas procedendo erroneamente? Talvez a resposta esteja no "orai e vigiai", de maneira constante e persistente, sem descanso, sem tréguas, buscando o equilíbrio de ações, pensamentos e plena consciência dos seus atos pois talvez ainda, o maior culpado deste errôneo proceder seja de quem se deixa dominar, vampirizar ou chantagear.

Simbiose

Por simbiose se entende a duradoura associação biológica de seres vivos, harmônica e às vezes necessária, com benefícios recíprocos. A simbiose espiritual obedece ao mesmo princípio. Na Biologia, o caráter harmônico e necessário deriva das necessidades complementares que possuem as espécies que realizam tais associações que primitivamente foi parasitismo. Com o tempo, a relação evoluiu e se disciplinou biologicamente: o parasitado, também ele, começou a tirar proveito da relação. Existe simbiose entre espíritos como entre encarnados e desencarnados. É comum se ver associações de espíritos junto a médiuns, atendendo aos seus menores chamados. Em troca, porém recebem do médium as energias vitais de que carecem. Embora os médiuns às vezes nem suspeitem, seus "associados" espirituais são espíritos inferiores que se juntam aos homens para parasitá-los ou fazer simbiose com eles.
A maioria dos "ledores da sorte", sem dotes proféticos individuais, só tem êxito na leitura das cartas porque são intuídos pelos desencarnados que os rodeiam. Em troca, os espíritos recebem do médium (no transe parcial deste), energias vitais que sorvem de imediato e sofregamente...
Narra André Luiz (em "Libertação", Cap. "Valiosa Experiência"), "Depois de visivelmente satisfeito no acordo financeiro estabelecido, colocou-se o vidente em profunda concentração e notei o fluxo de energias a emanarem dele, através de todos os poros, mas muito particularmente da boca, das narinas, dos ouvidos e do peito. Aquela força, semelhante a vapor fino e sutil, como que povoava o ambiente acanhado e reparei que as individualidades de ordem primária ou retardadas, que coadjuvavam o médium em suas incursões em nosso plano, sorviam-na a longos haustos, sustentando-se dela, quanto se nutre o homem comum de proteína, carboidratos e vitaminas.".

Parasitismo


Em Biologia, "parasitismo é o fenômeno pelo qual um ser vivo extrai direta e necessariamente de outro ser vivo (denominado hospedeiro) os materiais indispensáveis para a formação e construção de seu próprio protoplasma.". O hospedeiro sofre as conseqüências do parasitismo em graus variáveis, podendo até morrer. Haja visto o caso da figueira, que cresce como uma planta parasita, e à medida que cresce, sufoca completamente a planta hospedeira a ponto de secá-la completamente.
Parasitismo espiritual implica - sempre - viciação do parasita. O fenômeno não encontra respaldo ou origem nas tendências naturais da Espécie humana. Pelo contrário, cada indivíduo sempre tem condições de viver por suas próprias forças. Não há compulsão natural à sucção de energias alheias. É a viciação que faz com que muitos humanos, habituados durante muito tempo a viver da exploração, exacerbem esta condição anômala, quando desencarnados.
Tanto quanto o parasitismo entre seres vivos, o espiritual é vício muitíssimo difundido. Casos há em que o parasita não tem consciência do que faz; às vezes, nem sabe que já desencarnou. Outros espíritos, vivendo vida apenas vegetativa, parasitam um mortal sem que tenham a mínima noção do que fazem; não tem idéias, são enfermos desencarnados em dolorosas situações. Neste parasitismo inconsciente se enquadra a maioria dos casos.
Há também os parasitas que são colocados por obsessores para enfraquecerem os encarnados. Casos que aparecem em obsessões complexas, sobretudos quando o paciente se apresenta anormalmente debilitado.
O primeiro passo do atendimento consiste na separação do parasita do hospedeiro. Cuida-se do espírito, tratando-o, elementos valiosos podem surgir, facilitando a cura do paciente encarnado. Por fim, trata-se de energizar o hospedeiro, indicando-lhe condições e procedimentos profiláticos.  

Vampirismo

A diferença entre o vampirismo e o parasitismo está na intensidade da ação nefasta do vampirismo, determinada pela consciência e crueldade com que é praticada, tem portanto, a intenção, vampirizam porque querem e sabem o que querem. André Luiz nos informa: "Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens é o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está errada. Apenas, cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens." (" Missionários da Luz", Cap. "Vampirismo"). Há todo um leque de vampiros, em que se encontram criaturas encarnadas e desencarnadas. Todos os espíritos inferiores, ociosos e primários, podem vampirizar ou parasitar mortos e vivos. Um paciente, pela descrição, era portador de distrofia muscular degenerativa, estava de tal modo ligado ao espírito vampirizante que se fundiam totalmente, os cordões dos corpos astrais estavam emaranhados, o espírito tinha tanto amor pelo paciente que acabou por odiá-lo profundamente, desejando a sua morte, e assim sugava suas energias.

Estigmas Cármicos não Obsessivos: Físicos e Psíquicos
Como exemplos, citamos as deficiências físicas congênitas de um modo geral: ausência de membros, cardiopatias congênitas, surdez, cegueira, etc., além de todos os casos de manifestações mentais patológicas, entre elas, a esquizofrenia, grave enfermidade responsável pela restrição da atividade consciencial da criatura, a comprometer por toda uma existência a sua vida de relação. Podemos enquadrar aqui também, os casos de Síndrome de Down e Autismo.
Por outro lado, os neurologistas defrontam-se seguidamente com alguns casos desconcertantes de estigmas retificadores - as epilepsias essenciais -, assim denominadas por conta dos acessos convulsivos na ausência de alterações eletroencefalográficas. São quadros sofridos, difíceis e nem sempre bem controlados com os anti-convulsivantes específicos. Boa parte desses enfermos costuma evoluir para a cronicidade sem que a Medicina atine com as verdadeiras causas do mal. Diz o Dr. Eliezer Mendes, em seus livros, que são casos de médiuns altamente sensitivos tratados e internados em hospitais psiquiátricos e que mais lhes prejudica no seu caminho evolutivo.
A reencarnação, é a oportunidade que temos de reaprender, de acertar, para podermos evoluir. Apesar dos bons propósitos e da vontade de progredir, assumidos contratualmente no Ministério da Reencarnação, nem sempre o espírito no decorrer de uma reencarnação atinge a totalidade dos objetivos moralizantes. As imperfeições milenares que o aprisionam às manifestações egoísticas, impedem-no de ascender verticalmente com a rapidez desejada e, por vezes, enreda-se nas malhas de seus múltiplos defeitos, retardando deliberadamente a caminhada terrena em busca da luz.
Na vivência das paixões descontroladas, o indivíduo menos vigilante atenta contra as Leis Morais da Vida e deixando-se arrastar por ímpetos de violência, termina por prejudicar, de forma contundente, um ou vários companheiros de jornada evolutiva.
Todo procedimento antiético, que redunda no mal, produz complexa desarmonia psíquica, que reflete energias densificadas que se enraízam no perispírito só se exteriorizando mais tarde sob a forma de deficiências ou enfermidades complexas no transcorrer das reencarnações sucessivas. A presença de estigma cármico reflete a extensão e o valor de uma dívida moral, indicando a necessidade de ressarcimento e trabalho reconstrutivo no campo do bem, em benefício do próprio reequilibrio espiritual.
Os estigmas cármicos, quando analisados pelo prisma espírita, podem ser considerados recursos do mais elevado valor terapêutico, requeridos pelo espírito moralmente enfermo, visando o reajuste perante a sua própria consciência culpada.

Síndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral


O paciente caminha lentamente, com passos lerdos, como se fosse um robô, estava rodeado por cinco entidades obsessoras de muito baixo padrão vibratório. Suas reações eram apenas vegetativas com demonstrações psíquicas mínimas. Às vezes ouvia vozes estranhas que o induziam a atitudes de autodestruição, ou faziam comentários de seus atos. Tais vozes procuravam desmoralizá-lo sempre.
Ao ser submetido, em desdobramento, a exame no Hospital Amor e Caridade, do plano espiritual, verificaram que o enfermo era portador de um aparelho estranho fortemente fixado por meio de parafusos no osso occipital com filamentos muito finos distribuídos na intimidade do cérebro e algumas áreas do córtex frontal. Explicaram os médicos desencarnados que se tratava de um aparelho eletrônico colocado com o interesse de prejudicar o paciente por inteligência poderosa e altamente técnica e que os cinco espíritos obsessores que o assistiam eram apenas "guardas" incapazes de dominarem técnica tão sofisticada. Zelavam apenas pela permanência do aparelho no doente.
Foram atendidos em primeiro lugar os espíritos negativos que o assistiam e devidamente encaminhados ao Hospital. Em virtude de se tratar de um obsessor dotado de alto nível de inteligência, a espiritualidade determinou que o atendimento desse paciente fosse feito algumas horas mais tarde, em sessão especial. À hora aprazada, o enfermo foi desdobrado pela Apometria e conduzido ao Hospital para exame, em seguida trouxemos o espírito do obsessor para ser atendido no ambiente de trabalho.
Explicaram os amigos espirituais que, bastaria tentar desparafusar o aparelho para que o mesmo emitisse um sinal eletrônico para a base alertando o comando das trevas. Tocaram no parafuso que tinha "rosca esquerda" esperando assim atrair o responsável. Estimavam detê-lo de qualquer forma, para isso tomando precauções pela distribuição de forte guarnição estrategicamente situada.
Ao final do trabalho, a entidade retirou o aparelho parasita com toda delicadeza possível visando não lesar o enfermo. Disse também que já havia instalado mais de 900 instrumentos de vários tipos no cérebro de seres humanos e que em alguns indivíduos o resultado era nulo porque havia como uma imunidade para tais engenhos; que outros o recebiam com muita facilidade, tornando-se autômatos; e que outros, uns poucos, morreram.
O funcionamento do aparelho era o seguinte; o aparelho recebia uma onda eletromagnética de rádio freqüência, em faixa de baixa freqüência, de maneira constante, porém sem atingir os níveis da consciência. Tinha por finalidade esgotar seu sistema nervoso. Em momentos marcados, emitia sinal modulado com vozes de comando, ordens, comentários, etc. O próprio enfermo fornece energia para o funcionamento do engenho parasita, um filamento estará ligado a um tronco nervoso ou a um músculo com o objetivo de captar a energia emitida.
A recuperação manifestou-se em 48 horas. A primeira revisão aconteceu um mês após. O paciente prosseguiu nos estudos. Cinco anos depois se encontra bem.
Aparelhos mais ou menos sofisticados, que o descrito no relato acima, são colocados com muita precisão e cuidado, no Sistema Nervoso Central dos pacientes. Em geral os portadores de tais aparelhos eram obsidiados de longa data e que aparentemente sofriam muito com esses mecanismos parasitas. A finalidade desses engenhos eletrônicos é causar perturbação nervosa na área da sensibilidade ou em centros nervosos determinados. Alguns mais perfeitos e complexos, atingem também ''áreas motoras específicas causando respostas neurológicas correspondentes, tais como paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, síndromes dolorosas, etc. O objetivo sempre é desarmonizar a fisiologia nervosa do paciente e faze-lo sofrer. A interferência constante no sistema nervoso causa perturbações de vulto, não só da fisiologia normal, mas, sobretudo no vasto domínio da mente, com reflexos imediatos para a devida apreciação dos valores da personalidade e suas respostas na conduta do indivíduo.
Tudo isso se passa no mundo espiritual, no corpo astral. Somente em desdobramento é possível retirar esses artefatos parasitas, o que explica a ineficiência dos "passes" neste tipo de enfermidade. O obsessor pode ser de dois tipos: ou o inimigo contratou mediante barganha em troca do trabalho, a instalação com algum mago das sombras, verdadeiro técnico em tais misteres, ou o obsessor é o próprio técnico que pessoalmente colocou o aparelho e zela pelo funcionamento do mesmo, tornando o quadro mais sombrio.
A finalidade desses engenhos eletrônicos (eletrônicos, sim; e sofisticados) é causar perturbações funcionais em áreas como as da sensibilidade, percepções ou motoras, e outros centros nervosos, como núcleos da base cerebral e da vida vegetativa. Mais perfeitos e complexos, alguns afetam áreas múltiplas e zonas motoras específicas, com as correspondentes respostas neurológicas: paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, síndromes dolorosas etc., paralelamente às perturbações psíquicas.
Como se vê, o objetivo é sempre diabólico: desarmonizar a fisiologia nervosa e fazer a vítima sofrer. A presença dos aparelhos parasitas já indica o tipo de obsessores que terão de ser enfrentados: Em geral pertencem a dois grandes "ramos":
1 - O inimigo da vítima, contrata, mediante barganha, um mago das Trevas, especializado na confecção e instalação dos aparelhos.
2 - O obsessor é o próprio técnico, que confecciona, instala o aparelho e, como se não bastasse, também zela pelo ininterrupto funcionamento, o que torna o quadro sobremaneira sombrio.
É comum obsessores colocarem objetos envenenados em incisões operatórias, durante cirurgias, para causar nos enfermos o maior mal-estar possível, já que com isso impedem a cicatrização ou ensejam a formação de fístulas rebeldes, perigosas (em vísceras ocas, por exemplo). Usam para tanto, cunhas de madeira embebidas em sumos vegetais venenosos - tudo isso no mundo astral, mas com pronta repercussão no corpo físico: dores, prurido intenso, desagradável calor local, inflamação etc. Vide também: Diatetesterapia e Micro Organizadores Florais.

Síndrome da Mediunidade Reprimida

Mediunidade é a faculdade psíquica que permite a investigação de planos invisíveis (isto é, os ambientes onde vivem os espíritos), pela sintonização com o universo dimensional deles. Médium portanto, é o intermediário, ou quem serve de mediador entre o humano e o espiritual, entre o visível e o invisível. É médium todo aquele que percebe a vida e a atividade do mundo invisível, ou quem lá penetra, consciente ou inconscientemente, desdobrado de seu corpo físico.
Todo médium é agente de captação. Mas também transmite ondas de natureza radiante, correntes de pensamento do espaço cósmico que circunda nosso Planeta ("noures" de UBALDI). Sabe-se, no entanto, que este sentido especial, quando não disciplinado, pode causar grandes perturbações psíquicas (conduta anormal, sensibilidade exagerada, tremores, angústias, mania de perseguição, etc.) podendo levar à desorganização completa da personalidade, caracterizando quadros clássicos de psicose.
Esse perigo tem explicação. O médium é, antes de tudo, um sensitivo: indivíduo apto a captar energias radiantes de diversos padrões vibratórios, do mundo psíquico que nos cerca. Se não se desligar dessas emissões em sua vida normal, acabará por sofrer sucessivos choques e desgastes energéticos que esgotarão seu sistema nervoso, com graves conseqüências para seu equilíbrio psíquico. O consciente desligamento da dimensão imaterial é obtida pela educação da mediunidade, indispensável a todo médium. A sintonia só deverá acontecer quando ele estiver em trabalho útil e em situação adequada, a serviço de ambos os planos da Vida. Um médium é instrumento de serviço.


Arquepadias (magia originada em passado remoto)


Arquepadia (do grego "épados" magia e "archaios" antigo) é a síndrome psicopatológica que resulta de magia originada em passado remoto, mas atuando ainda no presente.
Freqüentemente os enfermos apresentam quadros mórbidos estranhos, subjetivos, sem causa médica conhecida e sem lesão somática evidente. São levados na conta de neuróticos incuráveis. Queixam-se de cefaléias, sensação de abafamento, ou crises de falta de ar sem serem asmáticos. Outros têm nítida impressão de que estão amarrados, pois chegam a sentir as cordas; alguns somente sentem-se mal em determinadas épocas do ano ou em situações especiais.
Os doentes sofrem no corpo astral, situações de encarnações anteriores. Alguns foram sacerdotes de cultos estranhos e assumiram com entidades representando deuses, selados às vezes com sangue, formando dessa forma, fortes laços de imantação que ainda não foram desfeitos. Outros, em encarnações no Egito sofreram processos de mumificação especial, apresentando ainda em seu corpo astral as faixas de conservação cadavérica e os respectivos amuletos fortemente magnetizados. Alguns sofreram punições e maldições que se imantaram em seus perispíritos e continuam atuando até hoje.
Sempre é necessário um atendimento especial em seu corpo astral para haver a liberação total do paciente.

Goécia (magia negra)


Em todas as civilizações, e desde a mais remota Antigüidade, a magia esteve presente. Começou provavelmente, com o homem das cavernas. Sabemos de seus rituais propiciatórios para atrair animais com que se alimentavam, de rituais mágicos em cavernas sepulcrais, de invocações às forças da Natureza para defesa da tribo contra animais e inimigos. Essa magia natural teve suas finalidades distorcidas, tornando-se arma mortífera nas mãos de magos renegados. Encantamentos eram usados para fins escusos. E para agredir, prejudicar e confundir, tanto indivíduos como exércitos e Estados. A ambição e o egoísmo usaram as forças da Natureza para o Mal; espíritos dos diversos reinos foram e ainda são escravizados por magos negros, que não poupam o próprio Homem. A distorção e o uso errado da magia fizeram com que caísse em rápida e progressiva decadência.
No mais das vezes, a magia é a utilização das forças da Natureza, dos seus elementos e dos seres espirituais que os coordenam. A Natureza é a obra de Deus na sua forma pura, não é boa, nem ruim, ela é! Nós, os seres humanos, no nosso agir errado é que utilizamos maldosamente essas energias, e ao longo do nosso aprendizado, nos tornamos magos negros, nos distanciamos da Lei do Criador, deixando o orgulho e a vaidade, assumir espaço em nossos corações. Desaprendemos como receber a energia divina e aprendemos a ganhar "poder" sobre os nossos companheiros e assim sugar as suas minguadas energias.
Ao longo das nossas encarnações, fomos nos tornando seres devedores da Lei, e nesse errôneo caminhar, Deus se apieda e permite que paguemos com o Amor, as dívidas que contraímos. Esta é a finalidade das nossas vidas, "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos."
O pior tipo de obsessão, contudo, por todos os motivos, complexa, é sem dúvida o que envolve a superlativamente nefasta magia negra. Ao nos depararmos com tais casos, de antemão sabemos: será necessário ministrar atendimento criterioso, etapa por etapa, para retirar os obsessores (que costumam ser muitos). Procedemos à desativação dos campos magnéticos que, sem esta providência, ficariam atuando indefinidamente sobre a vítima. Isto é muito importante. Alertamos: a ação magnética só desaparece se desativada por ação externa em relação à pessoa, ou se o enfermo conseguir elevar seu padrão vibratório a um ponto tal que lhe permita livrar-se, por si próprio, da prisão magnética.
Assim como um dia utilizamos as forças da Natureza de maneira errada, podemos contar também com a Natureza para que a utilizemos da maneira certa, pelo menos, desta vez. Entidades da Natureza sempre estarão presentes e dispostas a nos auxiliarem.
Os magos das trevas têm atuação bastante conhecida. Astuciosa. Dissimuladora. Diabólica. Apresentam-se às vezes com mansidão. São aparências, ciladas, camuflagens, despistamentos e ardis. Somente pela dialética, pouco será conseguido.
Para enfrentá-los, o operador deve ter conhecimento e suficiente experiência de técnicas de contenção, além do poder e proteção espiritual bastante para enfrentá-los. Nunca se poderá esquecer de que, ao longo de séculos, eles vêm se preparando - e muito bem - para neutralizar as ações contra eles, e, se possível, revertê-las contra quem tentar neutralizá-los.

Síndrome da Ressonância Vibratória com o Passado


Lembranças sugestivas de uma outra encarnação, seguramente, fluem de um arquivo de memória que não o existente no cérebro material, sugerem a evidência de arquivos perenes situados em campos multidimensionais da complexidade humana, portanto, estruturas que preexistem ao berço e sobrevivem ao túmulo. O espírito eterno que nos habita, guarda todas as cenas vividas nas encarnações anteriores. Tudo, sensações, emoções e pensamentos, com todo seu colorido.
Ressonância vibratória com o passado, são vislumbres fugazes de fatos vivenciados em uma outra equação de tempo e que, em certas circunstâncias, na encarnação atual, emergem do psiquismo de profundidade através de "flashes" ideoplásticos de situações vividas em encarnações anteriores. A pessoa encarnada não se recorda de vidas passadas porque o cérebro físico não viveu aquelas situações e, logicamente, delas não tem registro. Nosso cérebro está apto a tratar de fenômenos que fazem parte da existência atual, e não de outras.
Se a ressonância é de caráter positivo, expressando a recordação de um evento agradável, não desperta maiores atenções, confundindo-se com experiências prazerosas do cotidiano. Porém, no caso de uma ressonância negativa, ocorrem lembranças de certas atitudes infelizes do homem terreno, a exemplo, de suicídios, crimes, desilusões amorosas e prejuízos infligidos aos outros, podem gerar conflitos espirituais duradouros. São contingências marcantes, responsáveis por profundas cicatrizes psicológicas que permanecem indelevelmente gravadas na memória espiritual. Nas reencarnações seguintes, essas reminiscências podem emergir espontaneamente sob a forma de "flashes ideoplásticos" e o sujeito passa a manifestar queixas de mal-estar generalizado com sensações de angústia, desespero ou remorso sem causas aparentes, alicerçando um grupo de manifestações neuróticas, bem caracterizadas do ponto de vista médico-espírita e denominadas - Ressonâncias Patológicas - como bem as descreveu o Dr. Lacerda.
Uma determinada situação da vida presente, uma pessoa, um olhar, uma jóia, uma paisagem, uma casa, um móvel, um detalhe qualquer pode ser o detonador que traz a sintonia vibratória. Quando a situação de passado foi angustiosa, este passado sobrepõe-se ao presente. A angústia, ocorrendo inúmeras vezes, cria um estado de neurose que com o tempo degenera em psicopatia. Estados vibracionais como estes podem atrair parasitas espirituais que agravam o quadro.
Durante um atendimento, incorporou o espírito de uma criança. O pai desta criança, foi convocado para a guerra e disse a ela que ele voltaria para buscá-la. O pai morreu em uma batalha. A aldeia em que moravam foi bombardeada, a criança desencarnou junto com outros. O doutrinador, naquela encarnação foi o pai da criança. O nível do corpo mental da criança ficou preso à situação de passado pela promessa do pai e os outros habitantes da aldeia ficaram magnetizados a aquela situação. Todos foram atendidos. O fator desencadeante: a criança, em sua atual encarnação é dentista e tendo o doutrinador como paciente. `

Correntes Mentais Parasitas Auto-Induzidas

Certos indivíduos mais sensíveis ou impressionáveis manifestam um verdadeiro temor às aflições corriqueiras da vida. A causa de tudo é o medo patológico que alimentam. Com o passar dos tempos, esse medo indefinido e generalizado converte-se numa verdadeira expressão de pavor, desestruturando por completo o psiquismo da criatura e alimentando, conseqüentemente, os mais variados distúrbios neurológicos, nos quais as fobias, angústias e pânicos terminam por emoldurarem as conhecidas síndromes psicopatológicas persistentes e de difícil resposta aos procedimentos terapêuticos em voga.
Esse grupo de auto-obsediados faz da preocupação exagerada e do medo patológico a sua rotina de vida. E em meio à desgastante angústia experimentada, alimenta, de uma forma desequilibrada, o receio de doenças imaginárias, o receio infundado com o bem-estar dos filhos ou a idéia de que, a qualquer momento, perderão os seus bens materiais. Formam o imenso contingente de neuróticos crônicos, infelizes e sofredores por antecipação.
Tal eventualidade, além de identificada e bem avaliada pela equipe Apométrica, deve motivar o próprio enfermo a uma análise judiciosa de seu comportamento inadequado diante das solicitações da vida.
É bem verdade que a sujeição a uma terapia espiritual globalizante, terapia que inclua desde os mais eficientes procedimentos desobsessivos até o emprego dos métodos sugestivos da psicopedagogia evangélica, serve para aliviar, e muito, a sintomatologia desgastante de qualquer patologia anímica, e ao mesmo tempo, estimular o indivíduo na busca incessante do re-equilíbrio necessário ao seu bem-estar físico e espiritual.
O esforço individual na busca da tão sonhada vivência evangélica aos poucos substituirá os comportamentos inadequados e as atitudes infelizes por novos padrões mais salutares e otimistas de comportamento.

APOMETRIA

INTRODUÇÃO

O Dr. José Lacerda de Azevedo, médico da turma de 1950, em Porto Alegre, foi carinhosamente qualificado por seus pares, como o “Preceptor da Medicina Espiritual”.
Durante o ano de 1965, esteve em Porto Alegre, um psiquista porto-riquenho chamado Luiz Rodrigues. Realizou palestra no Hospital Espírita de Porto Alegre, demonstrando uma técnica que vinha empregando nos enfermos em geral, obtendo resultados satisfatórios. Denominada Hipnometria, essa técnica foi defendida no VI Congresso Espírita Pan-americano, em 1963, na cidade de Buenos Aires. Essa técnica consistia na aplicação de pulsos magnéticos concentrados e progressivos no corpo astral do paciente, ao mesmo tempo em que, por sugestão, comandava o seu afastamento.
O Sr. Luiz Rodrigues era um investigador, não era espírita e tampouco médico, mas trouxe possibilidades novas e um imenso campo para experimentação se conduzidas com métodos objetivos e sistemáticos.
Imediatamente, o Dr. José Lacerda testou a metodologia com Dona Yolanda, sua esposa e médium de grande sensibilidade. Utilizando a sua criteriosa metodologia, a sua sólida formação doutrinária, a observação constante dos fenômenos, aprimorou solidamente a técnica inicial (Hipnometria), designando-a por “Apometria”. Identificou-se na época, um grande complexo hospitalar na dimensão espiritual, denominado Hospital Amor e Caridade, de onde partiam o auxílio e a cobertura aos trabalhos assistenciais dirigidos por ele, para sanar os “distúrbios espirituais”.
O termo Apometria vem do grego Apó - preposição que significa além de, fora de, e Metron - relativo à medida. Representa o clássico desdobramento entre o corpo físico e os corpos espirituais do ser humano.  Não é propriamente mediunismo, é apenas uma técnica de separação desses componentes.
Os distúrbios espirituais são classificados como: Indução Espiritual; Obsessão Espiritual; Pseudo-Obsessão; Simbiose; Parasitismo; Vampirismo; Estigmas Cármicos não Obsessivos: Físicos e Psíquicos; Síndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral; Síndrome da Mediunidade Reprimida; Arquepadias (magia originada em passado remoto); Goécia (magia negra); Síndrome da Ressonância Vibratória com o Passado; Correntes Mentais Parasitas Auto-Induzidas. técnicas apométricas desenvolvidas para facilitar e orientar os trabalhos .
O êxito da Apometria reside na utilização da faculdade mediúnica para entrarmos em contato com o mundo espiritual da maneira mais fácil e objetiva, sempre que quisermos. Embora não sendo propriamente uma técnica mediúnica, pode ser aplicada como tal, toda vez que desejarmos entrar em contato com o mundo espiritual.
A Apometria é uma técnica de desdobramento que pode ser aplicada em todas as criaturas, não importando a saúde, a idade, o estado de sanidade mental e a resistência oferecida. É um método geral, fácil de ser utilizado por pessoas devidamente habilitadas e dirigentes capazes.
O dirigente capaz, não é aquele que memoriza toda a sistemática de um trabalho de apometria, mas sim aquele que, entende o que, como e porque o trabalho deve ser realizado de uma determinada maneira, assim como pesquisa sempre junto a sua equipe, as informações e acontecimentos inerentes ao trabalho.
Para tal, o dirigente deve se valer das treze leis da apometria, assim como das
O trabalho de apometria é sempre realizado por uma equipe, constituída por: Dirigente titular; Dirigente substituto; Médiuns de incorporação; Médiuns videntes; Doador de energia, e Notário ou "Escriba.".


Os Sete Corpos ou Níveis de Consciência
Todo o agregado espiritual se divide em níveis de consciência, que nada mais são do que arquivos de memória, informações que o ser, no decorrer de toda a sua evolução arquivou. São conhecimentos bons ou ruins, sentimentos como o amor ou o ódio, as diversas reações quando se depara com algumas situações, enfim, tudo o que possa servir para o seu crescimento espiritual e o aumento da capacidade de discernimento entre as coisas boas e más.
Observamos que o cérebro físico não consegue interpretar por completo o "assombroso" conhecimento que os níveis de consciência detêm, tornando a criatura encarnada, muito frágil e suscetível a traumas e complexos, que são gerados por informações de experiências mal sucedidas e, às vezes, trágicas.
Analisando estes detalhes, e nos fundamentando na multiplicidade das encarnações, pela qual o homem passa, temos a absoluta certeza de que muitas dessas experiências boas ou más, adquiridas na noite dos séculos, de alguma forma, em maior ou menor grau, conseguem ser interpretadas pelo cérebro do encarnado, na forma de fantasias, pensamentos, desejos, frustrações, automatismos, etc., explicando aí, a diferença de personalidade entre os encarnados.
Pelo que temos analisado, ao longo deste aprendizado, o cérebro físico, que pela imutável lei da natureza, não ultrapassa o limite da atual encarnação, repassa muitas vezes ao ser encarnado, de forma muito mascarada, traumas de uma encarnação anterior muito conturbada e cheia de más experiências que se refletem no encarnado, de formas diversas, como por exemplo o "medo" que aos olhos de um terapeuta, pode se traduzir em situações trágicas vivenciadas em alguma outra encarnação no passado e que agora, o cérebro do encarnado, por não ter vivido àquela época, interpreta na forma de sensações e complexos que se não forem reciclados a tempo, poderão proporcionar, ao encarnado, grandes distúrbios, tanto de ordem mental como de ordem física.


Os sete níveis ou corpos


De acordo com a milenar concepção setenária, originária da antiga tradição oriental, o agregado homem-espírito compõe-se de dois extratos distintos:
A. Tríade Divina ou Ternário Superior ou ainda Individualidade ou Eu - individualidade composta pelos níveis Átmico, Búdico e Mental Superior (ou Causal).
B. Quaternário Inferior ou Ego - Personalidade - composta pelos níveis Mental Inferior ou Concreto, Astral ou Emocional, Corpo Etérico, Duplo Etérico ou Corpo Vital e Corpo Físico ou Somático.
Os corpos, Físico e Etérico são corpos materiais, que se perdem pelo fenômeno morte. Os demais são Espirituais e o ser os vai abandonando gradativamente na medida em que evolui até se tornar espírito puro.


Figura 1 – O Homem Setenário


Corpo Físico - Carcaça de carne, instrumento de suporte passivo, recebendo a ação dos elementos anímico-espirituais, constituído de compostos químicos originários do próprio planeta. São milhares de vidas organizadas e administradas pela vida e comando do espírito. O único estudado e relativamente conhecido pela ciência oficial.
Nele, somatizam-se os impulsos desarmônicos oriundos dos demais corpos, níveis ou sub-níveis da consciência, em forma de doenças, desajustes ou desarmonias, que são simples efeitos e não causa. Mais detalhes sobre este corpo ver Anexo H.


Corpo Etérico - Alma Vital, vitalidade prânica, reproduz o talhe do corpo físico, estrutura tênue, invisível, de natureza eletromagnética densa, mas de comprimento de onda inferior ao da luz ultravioleta, quase imaterial. Tem por função estabelecer a saúde automaticamente, sem interferência da consciência. Está ligado a doação ou exteriorização de energias pois no corpo etérico é que se situam os chacras ou centros de força. O corpo etérico tem importante papel nas terapias energéticas. É muito confundido com o perispírito ou corpo astral. Mais detalhes sobre este corpo ver Anexo I
O Corpo Etérico é o mediador ou elo plástico entre o Corpo Físico e o Astral ou conjunto perispírito. Essas ligações acontecem ou se fazem por cordões ligados aos chacras (Anexo J) ou centros de força.
E no caso de nosso trabalho no Grupo Ramatís, onde o interesse é mais direcionado aos aspectos do psiquismo, procuramos estudar mais a ligação ou cordão que se liga na região do bulbo ou nuca. No entanto, como trabalhamos também com terapia alternativa, freqüentemente percebemos dificuldades com os demais cordões, que parecem sujos ou emaranhados.
O Duplo Etérico é constituído por ectoplasma - sua base é o éter cósmico e, como composição exterior, o éter físico emanado do próprio planeta Terra e elaborado no fantástico laboratório homem-espírito. É fundamental nos fenômenos de tele-transporte (efeitos físicos) e acoplamento ou sintonia mediúnica. Este corpo possui individualidade própria e tem consciência um tanto instintiva e reduzida, podendo ser dividido em sete níveis ou camadas, conforme estudos e informações recentes da espiritualidade. Grande número de doenças e desarmonias está alojado no Duplo Etérico, influenciando daí, o Corpo Físico. Sua cor é azul do lado esquerdo e alaranjado do lado direito e, quando em intensa atividade, tende ao azul-cinzento-violáceo.
Todos os seres vivos possuem Duplo Etérico, embora nem todos tenham Corpo Astral ou Mental. Pode ser afetado por substâncias ácidas, hipnóticas, sedativas ou entorpecentes, e sensíveis também ao perfume, frio, calor, magnetismo, etc. As criaturas dotadas de mediunidade devem ter o máximo cuidado evitando alimentos ou bebidas com as características acima descritas.
Pode ser afastado do corpo por pequena distância, através de anestesia, transe mediúnico, sono, coma alcoólico, hipnotismo, etc. mas tende sempre a reintegração.
O Duplo vibra em média 1cm acima do Corpo Físico. Sua função mais importante é transmitir para a tela do cérebro todas as vibrações das emoções e impulsos que o perispírito recebe da alma além de absorver a vitalidade ou prana do mundo oculto emanada do Sol, misturando-a com as várias energias vitalizantes do planeta e distribuindo-as ao soma. Seu automatismo é instintivo e biológico, não inteligente.
No caso do ataque epiléptico o Duplo Etérico fica saturado de venenos usinados, acumulados e expurgados pelo perispírito ou níveis mais altos da consciência e afasta-se violentamente do corpo, evitando com isso, danos à delicada construção celular do Corpo Físico. Ele possui função semelhante ao do fusível ou chave disjuntora, que sob o efeito de elevação brusca da tensão elétrica, desliga-se automaticamente, aliviando e preservando o sistema.
É claro que existem outros ataques que não são epilépticos, embora semelhantes, e nessa categoria, pela nossa experiência na mesa mediúnica e pesquisas com os níveis de consciência através do Desdobramento Múltiplo, podemos falar de mais três efeitos (ataques) semelhantes:
a) A ação agressiva de um obsessor violento a uma criatura possuidora de alta sensibilidade mediúnica (nervosa) quando direcionada ao pescoço da vítima, produz a mesma aparência do ataque epiléptico.
b) Quando a criatura traz em si, mesmo veladas, lembranças de erros graves em vidas passadas e, por remorso, tende a voltar ao local onde errou, ao defrontar-se com os quadros ideoplastizados ou ainda lá existentes, sofre tremendo impacto nervoso e emocional, entrando em convulsão.
c) Quando antigas vítimas, agora transformadas em vingadores, plasmam ao redor ou na tela mental da criatura, clichês ou quadros tenebrosos de seus erros em passadas existências. Da mesma forma o choque emocional acontece.
Nos três últimos casos o fenômeno geralmente é inconsciente e de difícil diagnóstico, mas perfeitamente passível de atendimento e cura, a nível espiritual num primeiro estágio e psicológico num segundo.
Podemos tomar também, como exemplo do bloqueio de Duplo Etérico com desastrosas conseqüências imediatas, mediatas e de longo prazo, os casos de vícios químicos como fumo, tóxicos, álcool e uso imprudente de determinados medicamentos. Conhecido é o caso da Talidomida que foi recomendada como atendimento nos enjôos da gravidez e produziu um bloqueio nas articulações dos ombros dos futuros bebês por impedimento do fluxo das energias que formariam os braços. Como conseqüência, nasceram bebês apresentando deficiências físicas irreversíveis.
O Duplo Etérico, quando do desencarne do ser, tem ainda a função de drenar dos níveis mais altos para o cadáver, as energias residuais, aliviando, dessa forma, ao desencarnante as sobrecargas desnecessárias e evitando sofrimentos futuros nos charcos de lama ácida do baixo astral, onde o mesmo teria que drenar esses sedimentos negativos. No desencarne por suicídio, acidente ou síncope cardíaca, há como que um choque violento, pela desintegração dos motos vorticosos (chacras), o que provoca o rompimento dos cordões fluídicos, impedindo a imediata e necessária drenagem de que já falamos.


Corpo Astral - Emocional, sensibilidade geral, instinto, emoções passionais. Primeiro invólucro espiritual mais próximo da matéria, facilmente visível por clarividentes. Luminosidade variável, branca argêntea, azulada etc. É o MOB (Modelo Organizador Biológico), é o molde que estrutura o Corpo Físico. Observável por fotografias, vidência, moldagens, impressões digitais, tácteis e aparições fantasmagóricas.
Todos os espíritos que incorporam em médiuns, possuem esta estrutura corpórea sutil, necessária à sua manutenção no mundo astral. Já os espíritos que não possuem este corpo em virtude de sua evolução, se comunicam com médiuns via intuição mental.
Desconfiamos que os espíritos que estão na forma ovóide e que se apresentam sem a forma humana, na realidade não perderam o Corpo Astral, eles o implodiram. Afirmamos isso em virtude de termos conseguido incorporá-los e restabelecer a sua forma humana. Se houvessem perdido, isso não seria possível.
Por outro lado, verificamos também que os médiuns que se recusam sistematicamente a educar sua mediunidade e colocá-la a serviço do semelhante no trabalho do bem, acumulam energias nesse corpo e no Duplo, deformando-os e prejudicando-os.
O Corpo Astral tem ainda a função da sensibilidade, dor ou prazer, registro das emoções sob vontade, desejos, vícios, sentimentos, paixões, etc., que nele são impressos pela força do psiquismo.
Este corpo é utilizado no mundo espiritual para incorporar espíritos já desprovidos dele, tal como nossas incorporações mediúnicas. O Corpo Astral pode desencaixar (desdobrar) do Físico por anestesia, coma alcoólico, droga, choque emotivo ou desdobramento apométrico da mesma forma que o Duplo Etérico. É com ele que, nos trabalhos com a técnica da Apometria, projeções astrais conscientes ou por sonho, viajamos e atuamos no tempo e no espaço. Tem a condição de desdobrar-se em sete sub-níveis conservando sua consciência e faculdades.


Corpo Mental Inferior ou Concreto - Alma inteligente, mentalidade, associação de idéias, sua aura ovalada envolve todo o corpo, pode ser registrado por fotografias ou percebido pela vidência. É o corpo que engloba as percepções simples, através dos cinco sentidos comuns, avaliando o mundo através do peso, cheiro, cor, tamanho, gosto, som, etc. É o repositório do cognitivo. É o primeiro grande banco de dados onde a mente física busca as informações que precisa, seu raciocínio é seletivo. Ele registra aquilo que, exterior à nossa pele, impressiona o nosso sistema nervoso. Está mais relacionado com o Ego inferior ou Personalidade encarnada.
Este corpo, quando em desequilíbrio, gera sérias dificuldades comportamentais tais como comodismo, busca desenfreada de prazeres mundanos, vícios etc. Normalmente sua forma é ovalada, mas pode ocorrer em raros casos uma forma triangular ou retangular, tem cores variáveis, podendo desdobrar-se em sete sub-níveis com os mesmos atributos que lhe são inerentes.


Corpo Mental Superior ou Abstrato - Memória criativa, pode ser percebida pela vidência. Este corpo é o segundo grande banco de dados de que dispõe o ser. Ele elabora e estrutura princípios e idéias abstratas, buscando sínteses ou conclusões que por sua vez são geradoras de novas idéias e assim por diante, infinitamente.
Quando ligado às coisas superiores, ocupa-se de estudos e pesquisas visando o aprimoramento do ser. Quando apegado às vivências inferiores em conexão com seus atributos de poder, mando e domínio do meio, cria sérias dificuldades à personalidade encarnada, pois costuma fragmentar-se em sub-níveis, liderando linhas de perturbação com os demais, que se ausentam, ignorando a realidade da personalidade encarnada.
Tem forma de uma rosácea com nove pétalas quando harmônico e saudável, tom cromático de chamas amareladas ou laranja com várias outras nuances de cores, e cada pétala tem um significado por estar ligada ou retratar as vibrações de cada um dos sete níveis, (sendo que o Átma, o Astral e Duplo Etérico são representados por duas pétalas cada, O Búdico está representado pela pétala superior em forma de cálice contendo dentro três pétalas menores representando as três almas, Moral, Intuitiva e Consciencial). Por ser o equipo do raciocínio criativo, é nele que acontece a elaboração do processo responsável pelo avanço científico e tecnológico, além de todo nosso embasamento filosófico. É o corpo que faz avaliações, formula teorias, relaciona símbolos e leis.
Trata do subjetivo, da imaginação, está mais relacionado com o Eu Superior ou Crístico, com a Individualidade. É o Corpo Causal, é causa, detentor da vontade e imaginação, é normalmente o gerenciador dos programas e ações do ser. Apega-se facilmente ao mando e poder, é o nível que tem o atributo do domínio do meio onde o ser vive, podendo por alguma contrariedade reagir negativamente a esse meio.


Corpo Buddhi - Composto pelas três Almas - Moral, Intuitiva e Consciencial - veículos e instrumentos do espírito. Suas linhas de força formam o corpo do mesmo, matéria hiperfisica, de sutil quintessenciação. Tem como atributo principal o grande núcleo de potenciação da consciência. Lá as experiências e acontecimentos ligados ao ser estão armazenadas e é de lá que partem as ordens do reciclar permanente das experiências mal resolvidas.
Alma Moral - Discernimento do bem e do mal sob o ponto de vista individual, tem a forma de um sol em chamas, é o veículo do espírito que impulsiona o espírito a obediência às leis do local onde o espírito está encarnado e comanda o comportamental da entidade encarnada em relação ao meio.
Alma Intuitiva - Intuição, inspiração do gênio científico, literário e artístico. Iluminismo. Em forma de ponta de lança triangular irradiando em torno, chamas ramificadas, animada de movimento rotatório lento, antena captadora e registradora das informações que vibram no cosmo. Instrumento da inspiração.
Alma Consciencial - Em forma de pequeno sol muito brilhante, radiações retilíneas, centro da individualidade espiritual. Consciência coordenadora e diretora da vida, elo de ligação com a Centelha Divina.
De um modo geral o Corpo Buddhi é pouco conhecido. Longe de nossos padrões físicos e de nossos meios de expressão, não há como compará-lo.
É o verdadeiro perispírito, ao final do processo evolutivo, quando os demais a ele se fundiram. É nele que se gravam as ações do espírito e dele partem as notas de harmonia ou desarmonia ali impressas, ou seja, as experiências bem significadas estão ali arquivadas e são patrimônio do espírito. As experiências mal resolvidas são remetidas de volta à personalidade encarnada para novas e melhores significações. E por ser, no espírito, o grande núcleo de potenciação da sua consciência cósmica, suas impulsões terão seus efeitos visíveis e somatizados no Corpo Físico ou no psiquismo da personalidade encarnada.
Tudo o que é inferior tende ao movimento descendente e o soma passa a ser o grande fio terra do ser em evolução. Quando em trabalho de limpeza dos cordões energéticos que ligam os corpos, observamos que ao se desbloquear os cordões, intensa e luminosa torrente de luz multicor jorra até os corpos inferiores.
Observados pela visão psíquica (vidência), o Buddhi e o Átmico formam maravilhoso e indescritível conjunto de cristal e luz girando e flutuando no espaço.


Corpo Átmico.- Espírito Essência ou Centelha Divina - Idiogênese diretriz e formativa, princípio fundamental e coordenador. Esfera multifacetada, verdadeiro sol irisado de luzes policrômicas. Inexplicável, indescritível, imanente, transcendente e eterno. Eu Cósmico. Mônada ou Semente pulsante de vida.


L I V R O S   D E    A P O M E T R I A
 


ESPÍRITO/MATÉRIA - Novos Horizontes para a Medicina - José Lacerda de Azevedo
ENERGIA E ESPÍRITO - José Lacerda de Azevedo
APOMETRIA - NOVOS HORIZONTES DA MEDICINA ESPIRITUAL - Dr. Vitor Ronaldo Costa
DESOBSESSÃO & APOMETRIA Dr. Vitor Ronaldo Costa
APOMETRIA - A NOVA CIÊNCIA DA ALMA - J. S. Godinho
APOMETRIA - A conexão entre a ciência e o espiritismo - Ivan V. Hervé, Rogério S. Silva, Volnei Borges, Eva Isabel


OS PORTAIS DA FELICIDADE - APOMETRIA NA PRÁTICA - J.S.Godinho


DESVENDANDO O PSIQUISMO - O ESPÍRITO EM TERAPIA - J.S.Godinho


MEDIUNIDADE E APOMETRIA - TERAPÊUTICA ESPIRITUAL - J.S.Godinho


APOMETRIA PARA INICIANTES - Patricia Barz - Geraldo Magela Borbagatto


APOMETRIA - Curso Preparatório - S.G.E. JOÃO PEDRO


EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL  - Ramatís - Obra psicografada por Norberto Peixoto


SAMADHI - Ramatís - Obra psicografada por Norberto Peixoto


O JARDIM DOS ORIXÁS - Ramatís - Obra psicografada por Norberto Peixoto


APOMETRIA HOJE - Autores diversos
Apometria e Animismo - J.S.Godinho

Introdução à Apometria sem Incorporação - Augusto B. de Oliveira - Pedro D. de Carvalho - Shirley R. de Oliveira

Autoperdão, Perdão e Amor Pleno

Auto perdão, Perdão e Amor Pleno



“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E eis o segundo, que é semelhante àquele. Amarás teu próximo como a ti mesmo.Toda lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos.”
Nesta resposta do Mestre Jesus aos fariseus está contida uma grande verdade que move montanhas. Como Ele mesmo afirmou ali estão consagrados toda a lei e os profetas.
Vamos entender a grande mensagem que o Mestre nos deixou. Para isso, precisamos entender a profundidade da afirmação: 


Autoperdão - Somente podemos perdoar ao próximo se antes conseguirmos perdoar a nós mesmos. Sem esvaziar o coração não será possível entender o outro.
Perdão – Depois de perdoarmos a nós mesmo estaremos preparados para o verdadeiro perdão ao outro.
Amor Pleno – Quando não tivermos mais o coração pesado - praticando o autoperdão e o perdão ao próximo - poderemos verdadeiramente amar ao Pai “de toda a alma, de todo o espírito”. Neste momento, poderemos sintonizar o verdadeiro Amor Pleno, a Unidade com o Pai e todas as coisas do mundo.
Portanto, precisamos começar a exercitar esses três pontos de um verdadeiro triângulo que pode mudar nossas vidas de forma harmônica.
A própria reforma interior está delineada nesse roteiro. Sem isso, não poderemos fazer o trabalho espiritual com a irradiação imprescindível do Amor Pleno, Incondicional.