quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Personalidades Múltiplas e Sub Personalidades na Apometria

CONFLITOS CONSCIENCIAIS E TERAPÊUTICA

Apometria


Entende-se por Apometria o conjunto de procedimentos terapêuticos desenvolvidos por Dr. José Lacerda de Azevedo, em 1965, no Hospital Espírita em Porto Alegre, RS, fundamentado em 13 leis.
Essa técnica faculta a possibilidade de abordar, manusear e tratar os corpos do Agregado Humano.
Sua ação se faz através do impulso mental de um operador, movido pela força da vontade.
Serve para tratar distúrbios de ordem psíquica e espiritual, de encarnados,
principalmente.
O sistema terapêutico desenvolvido por Dr. Lacerda difere do nosso (Desdobramento
Múltiplo). A terapêutica das Personalidades Múltiplas faculta uma maior compreensão das causas dos problemas, uma maior clareza dos elementos em terapia, e uma maior amplitude de recursos e possibilidades a serem utilizadas. 
Trata não só os corpos sutis
em desarmonia como também os elementos inteligentes dissociados da consciência (personalidades e subpersonalidades).

O AGREGADO HUMANO

O Agregado Humano ou Agregado Periespiritual é o conjunto de estruturas que servem de veículos para a manifestação do espírito e de sua consciência, nos vários planos em que atua. É o suporte do espírito, composto dos seguintes elementos (principais):

1. Sete corpos;

2. Sete níveis para cada corpo;

3. Sete subníveis para cada nível;

4. Sete chacras principais;

5. Vinte e um chacras secundários;

6. Três nadis principais (Sushumna - do chacra da coroa ao chacra da base. Ida - Do cóccix à narina esquerda. Pingala - Do cóccix até à narina direita);

7. Catorze meridianos principais.

A consciência, impulsionada ou instigada pela causação descendente (espírito), e ascendente (personalidades), utiliza-se das infinitas “ondas de possibilidades” criadas pelas interações e reações entre essas forças, para manifestar seus complexos contextos.

Notas:

Hierarquia emaranhada: elo entre níveis de categorias diferentes.

Mônada quântica: mônada que transporta propensões vividas e contextos
aprendidos entre uma encarnação e outra, por meio da memória quântica de seus corpos.

Onda de possibilidades: estado quântico multifacetado.

Memória quântica: memória baseada na modificação do cálculo de
probabilidade de equações quânticas não lineares que governam a dinâmica quântica
do cérebro, da mente e do corpo vital. Em função dessa memória, é maior a
probabilidade de recordação de respostas aprendidas.

Desdobramento da estrutura perispiritual (corpos), de um desencarnado, no
astral:

O Sonho (André Luiz, “Nosso Lar”, capítulo 36)

“Eu sabia, perfeitamente, que deixara o veículo inferior no apartamento das
Câmaras de Retificação, em “Nosso Lar”, e tinha absoluta consciência daquela
movimentação em plano diverso. Minhas noções de espaço e tempo eram exatas. 
riqueza de emoções, por sua vez, afirmava-se cada vez mais intensa.”

Nota:
Um desdobramento de corpos produz o deslocamento do centro consciencial,
deixando o corpo imediatamente inferior desacordado. Portanto, não é o que ocorre num desdobramento com incorporação. Os elementos desdobrados, que incorporam, são personalidades, não corpos.

O Desdobramento de Corpos, Níveis e Subníveis é um desdobramento
estrutural ou corpuscular.]

Os elementos desdobrados não são passíveis de incorporação, somente de
sintonia.

A terapêutica para estes elementos é vibracional, através da irradiação
mental de luz, nas cores que o irradiador mais gostar (O ideal é a
cromoterapia mental com o amarelo-limão para limpar e o violeta para
restaurar).

OS DESDOBRAMENTOS

Os Psiquistas, Aksakof, William Krooks, Barão de Reichenbach, Hyppolite Baraduc, L.Lefranc e Charles Lancelin falaram do desdobramento do agregado em corpos. Eles pesquisavam a constituição estrutural do ser homem-espírito, o veículo periespiritual.

Os psicólogos Pierre Janet, William James e Jung, juntamente com os Espíritos André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda e Joanna de Ângelis não falaram de corpos.
Eles falaram, estudaram e, ainda, estudam e pesquisam as Personalidades Múltiplas e Subpersonalidades

O “EU”

O “Eu Cósmico” é único, é indivisível, é o fulcro da consciência espiritual.
Porém, expressa-se em forma de pequenos “eus” que manifestam-se em
expressões diferentes de consciência e de auto-realização (personalidade, personalidades múltiplas e subpersonalidades).

Quando o “Eu” está desarmonizado, precisa tratamento adequado, fazendo com que os elementos (eus) dissociados encontrem seu centro unificador.

Personalidades Múltiplas

CONCEITO: Personalidades Múltiplas são as personalidades vividas em outras existências. Têm identidade própria, aparência, hábitos, idade e até polaridade sexual distinta da personalidade atual. Suas existências são temporárias, podem perdurar dias, meses, anos ou séculos.
“O Prof. Pierre Janet, quando da identificação do subconsciente, nas experiências hipnológicas realizadas pelo célebre Prof. Jean Martin Charcot, em Paris, propôs a existência de personalidades múltiplas ou anômalas, que se encontram adormecidas neste depósito de memórias. (Joana de Angelis, Divaldo Franco “O Despertar do Espírito”, 1ª ed., Salvador: Ed. Leal, 2000, páginas 39/40).

Foram melhor observadas e estudadas por William James (1842 – 1910), um dos pioneiros na sua identificação. Os estudos de Jung e dos espíritos, André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda e Joanna de Ângelis, vieram esclarecer bastante esse assunto.

Subpersonalidades

CONCEITO: Subpersonalidades são os desdobramentos ou projeções da atual personalidade. Sua idade e polaridade corresponde a mesma da consciência física e suas existências são breves. Podem agir com total consciência de si mesmas, embora essa ação nem sempre seja percebida pela consciência física.

Foram observadas e estudadas por Pierre Janet em 1898, quando, inclusive, chegou a propor um modelo dissociativo da psique, defendendo a idéia de que “a consciência pode dividir-se em partes autônomas, de sofisticação e abrangência variadas”.

Este estudo foi ampliado por Jung ao tratar os complexos. Entendia ele que: “os vários grupos de conteúdos psíquicos ao desvincular-se da consciência
passam para o inconsciente, onde continuam, numa existência relativamente autônoma, a influir sobre a conduta".

A psiquê, tal como se manifesta, é menos um continente do que um
arquipélago, onde cada ilha representa uma possibilidade autônoma de
organização da experiência psíquica”.

Personalidade Múltipla – Subpersonalidade

Podemos dizer que, uma Personalidade Múltipla ou uma Subpersonalidade é
quase uma “pessoa” ou uma “entidade” que manifesta e exterioriza um conjunto de qualidades ou um caráter essencial e exclusivo que a distingue de outra, com sua estrutura de hábitos adquiridos, interesses, complexos, traumas, sentimentos, aspirações, polaridade sexual, e uma organização integrada e dinâmica de atributos e de possibilidades.


As Personalidades Múltiplas e as Subpersonalidades:

- não são simples autômatos ou formas-pensamentos;

- têm poder de decisão, autonomia de ação, conhecimentos diversos e força
mental bem ou mal desenvolvida;

- geralmente agem de forma oculta e com grau de periculosidade variado. Em
muitos casos, quando negativas, subjugam a vontade da pessoa afetada;

- acessadas, quando negativas, ameaçam-nos e até nos atingem com seus
recursos psíquicos, agressividade, conhecimentos de hipnose ou ainda com
técnicas de manipulação de energia, quando interferimos em suas ações;

- nem sempre um doutrinador com pouco preparo consegue influenciá-las,
dominá-las, neutralizá-las ou reintegrá-las. Devido a isso, aqueles que se
candidatam a esse trabalho precisam estar preparados para reconhecê-las e
enfrentá-las com eficiência e precisão.

Algumas propriedades das Personalidades Múltiplas e das Subpersonalidades

As Personalidades Múltiplas e as Subpersonalidades são pouco conhecidas em suas propriedades e possibilidades. Possuem avançado grau de independência e extraem energia do corpo físico.

As “personalidades múltiplas” quando “acordadas” projetam-se à distância,
comportando-se como se fossem outras pessoas, alimentadas pela energia gerada pelos corpos e estimulada pelos seus apegos de outrora.

Em sentido oposto, as “subpersonalidades, quando desdobradas, comportam-se como se fossem a própria pessoa ou parte dela, alimentadas por algum desejo, frustração, ódio, raiva ou recalque.

A reintegração ocorrerá quando adquirirem consciência de sua realidade.

Comportamentos prováveis das Personalidades

As Personalidades Múltiplas e Subpersonalidades negativas podem apresentar-se conscientes de sua condição ou inconscientes. Podem, ainda, apresentar-se angustiadas, agressivas, vingativas e arredias ou atacarem, ironizarem e rejeitarem a personalidade física.

Algumas são simplórias, viciosas, confusas e perturbadas. Outras são arrogantes,ignorantes, orgulhosas, soberbas e maldosas.

Muitas não se integram à personalidade física porque não querem, não aceitam ou não sabem o que está acontecendo.

Podem se opor e rejeitar a polaridade sexual que vestem. Dificultar a infância, a maturidade, a velhice, a aparência, a família ou a condição social. Podem boicotar profissões, criar dificuldades de toda a ordem e levar o encarnado a comprometer o empreendimento encarnatório.

INFLUÊNCIAS QUE CAUSAM

Personalidades Múltiplas e Subpersonalidades podem influenciar a personalidade física de forma negativa ou positiva produzindo:

1. Idéias confusas ou iluminadas;
2. Pensamentos deturpados ou aformoseados;
3. Desejos inferiores ou superiores;
4. Sentimentos desalinhados ou alinhados;
5. Vontade débil ou forte;
6. Decisão frouxa ou determinada;
7. Ação reativa ou ativa;
8. Comportamento inadequado ou adequado;
9. Aparência senil, infantil, doentia ou saudável;
10. Atitudes incoerentes ou coerentes;
11. Etc.

O Estímulo Desencadeador

Essas personalidades “despertam” ativadas por algum estímulo desencadeador qualquer, no plano da consciência física, anímica ou espiritual, um vício, uma vibração, uma imagem, um cheiro, um olhar, um tom de voz, um som, uma provocação, um ataque, um descontentamento, uma humilhação, um medo, um trauma, etc.

Muitas permanecem “hibernadas” por séculos até que algo as ative, ou então, a própria necessidade evolutiva da pessoa as despertará para que ressignifiquem seus conhecimentos e conteúdos.

Através de orientação podem se redirecionar ou se integrar ao bloco de “ego”. Ou então, diante de atitudes positivas da consciência física entram em “colapso”, anulando-se ou, por auto-libertação, integram-se às atividades progressivas do espírito.

Fundamentos das Personalidades Múltiplas e das Subpersonalidades

Fundamento Psicológico?
“Jung dizia que o funcionamento da psique baseia-se no princípio da oposição entre os elementos contrários.”

Personalidades antagônicas?

“E que, a tarefa do homem no caminho de individuação é unir os opostos.”
(“O Espírito na Arte e na Ciência”, “Tipos Psicológicos” e “Aion”, Estudos sobre o simbolismo do si mesmo – Vozes, C.G Jung)


Fundamentos psicológicos?
“O complexo, por ser dotado de tensão ou energia própria, tem a tendência de
formar, também por conta própria, uma pequena personalidade. Apresenta uma espécie de corpo e uma determinada quantidade de fisiologia própria, podendo perturbar o coração, o estômago, a pele. Comporta-se enfim, como uma personalidade parcial.
(…)
...e assim, quase não há diferença ao falarmos de complexos ou do ego. Pois os complexos tem um certo poder, uma espécie de ego; na condição esquizofrênica eles se emancipam em relação ao controle consciente, a ponto de tornarem-se visíveis e audíveis. Aparecem em visões, falam através de vozes ...
(…)
A personificação de complexos não é em si mesma, condição necessariamente
patológica.”

“(Jung, Carl Gustav, Fundamentos de Psicologia Analítica.Editora Vozes, 4º ed.,páginas 66/67)”

"Tudo isso se explica pelo fato de a chamada unidade da consciência ser mera ilusão.
(…)
... somos atrapalhados por esses pequenos demônios, os nossos complexos. Eles são grupos autônomos de associações, com tendência de movimento próprio, de viverem sua vida independentemente de nossa intenção. Continuo afirmando que o nosso inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo constituem um indefinido, porque desconhecido, número de complexos ou de personalidades fragmentárias.”

(Jung, Carl Gustav, Fundamentos de Psicologia Analítica. Editora Vozes, 4º ed.
páginas 67/68).

"A personalidade do indivíduo é como uma orquestra. Cada parte dela, chamada de sub-personalidade, é um músico e o EU é o maestro. Não se pode eliminar um músico, mas fazer com que todos atuem em harmonia. O maestro determina quem vai tocar e a que horas. O compositor é o lado transpessoal do indivíduo, o que cria. O importante é a ligação harmoniosa entre todos para a boa execução da sinfonia.”
(Roberto Assagioli. O Ato da Vontade. Ed. Cultrix: São Paulo, 1985)

Fundamento Espírita?
O estudo do “Agregado Humano” e das “Personalidades” e “Subpersonalidades” anômalas (desdobramentos) e sua terapêutica está perfeitamente inserta e de acordo com a proposta Kardequiana conforme é apresentado no “O Livro dos Médiuns", Capítulo I, 2ª parte, página 72 da 51ª edição, FEB, onde trata da “Ação dos Espíritos sobre a Matéria”, quando diz: “somente faremos notar que no conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis”.

Fundamento Espírita(?)
PERSONALIDADES MÚLTIPLAS
Manoel Philomeno de Miranda, no livro “S.O.S. Família”, no capítulo
Personalidades Parasitas”, página 84, diz o seguinte:

“Na psicopatologia das personalidades múltiplas ou anômalas, não podemos
descartar a realidade espiritual do próprio paciente.”
(…)
“Evidentemente, os conflitos e traumas da infância, que dão origem às
personificações parasitárias, são de relevância em tal problemática.”
(…)
“..., as quais dão surgimento às construções de variantes personagens que
assomam do inconsciente, em processo de defesa do ser frágil e tímido, aflito e receoso...”

Assomam: Ação de assomar ou aparecer, principiar, iniciar.

(Psicografia de Divaldo Pereira Franco)

Manifestação de uma subpersonalidade desdobrada influenciando
negativamente:

Áulus, André Luiz, Hilário e Teonília, em caravana, deslocaram-se à residência do casal Jovino e Anézia para prestar assistência fraterna pois Jovino havia arranjado uma “namorada” e esta se projetava dentro da residência do casal, perturbando-os.
“Naquele instante, contudo, surpreendente imagem de mulher surgiu-lhe à frente dos olhos, qual se fora projetada sobre ele a distância, aparecendo e desaparecendo com intermitências.

... a esposa triste não via com os olhos a estranha e indesejável visita, no
entanto, percebera-lhe a presença sob a forma de tribulação mental. E,
inesperadamente, passou a emitir pensamentos tempestuosos.”
Livro: Libertação, André Luiz

Personalidades Múltiplas influenciando a vida presente:

“Frequentemente, pessoas encarnadas, exprimem a si mesmas, a emergirem das subconsciências nos trajes mentais em que se externavam noutras épocas,...”

Deixando claro que “personalidades múltiplas” são as personalidades vividas em outras existências e reativadas por alguma razão.
André Luiz, em “Mecanismos da Mediunidade”, no capítulo “Obsessão e
Animismo”, página 165.

Personalidade Múltipla Perturbada:

Áulus ressaltou que essa mulher existe ainda nela mesma. A personalidade antiga não foi eclipsada pela matéria densa como seria de desejar. Ela, portanto, devia ser considerada uma enferma espiritual, uma consciência torturada que precisava ser amparada, para entrar no campo da renovação íntima, única base sólida para a sua recuperação definitiva.
Este fenômeno é muito mais comum do que podemos imaginar. (André Luiz, Nos Domínios da Mediunidade)


As Personalidades Múltiplas e as Subpersonalidades:

O ser humano, mediante o Eu Superior, transita por inúmeras experiências carnais, entrando e saindo do corpo, na busca da individuação, da plenitude a que se destina, conduzindo os tecidos sutis da realidade que é, todas as realizações e vivências que se acumulam e constroem o inconsciente profundo, de onde emergem também as personalidades que foram vividas e cujas memórias não se encontram diluídas, permanecendo dominadoras, face às ocorrências que, de alguma forma, geraram culpa, harmonia, júbilo, glória e assomam, exigindo atenção.

Nesse imenso oceano – o inconsciente – movem-se os “eus” que emergem ou
submergem, necessitando de anulação e desaparecimento através das luzes do discernimento da consciência do Si.

(Joana de Angelis, Divaldo Franco, “O Despertar do Espírito”, 1ª ed., Salvador:
Ed. Leal, 2000, páginas 41/42).

(...)
Essas personalidades secundárias assomariam com freqüência, conforme os estados emocionais, dando origem a transtornos de comportamento e mesmo a alucinações psicológicas de natureza psicótica e esquizóide.

Na imensa área do ego, surgem as fragmentações das subpersonalidades, que são comportamentos diferentes a se expressar conforme as circunstâncias, apresentandose com freqüência incomum. Todos os indivíduos, raras as exceções, experimentam este tipo de conduta, mediante a qual, quando no trabalho se deixam conhecer pelo temperamento explosivo, marcante e dominador. Em particular, são tímidos, mansos e receosos.
(...)
Ao mesmo tempo, personalidades espirituais que transitam no mundo fora da
matéria, interferem no comportamento humano, submetendo, não poucas vezes, o eu individual a transtornos de natureza obsessiva, não detectados pela Psicologia acadêmica convencional, que os estuda sob aspectos psicopatológicos mais específicos.”

(Joana de Angelis, Divaldo Franco, “O Despertar do Espírito”, 1ª ed., Salvador:
Ed. Leal, 2000, páginas 39/40).

Personalidades Múltiplas em processo de reacoplamento automático no
momento do desencarne, percebidas pelo desencarnante:

O Livro "A Crise da Morte", de Ernesto Bozzano, descreve o diálogo de um "defunto", ao ser entrevistado no mundo espiritual: "Como sucede a um grande número de humanos, meu espírito não chegou muito facilmente a se libertar do corpo. Eu sentia que me desprendia gradualmente dos laços orgânicos, mas me encontrava em condições pouco lúcidas de existência, afigurando-se-me que sonhava. Sentia a minha personalidade como que dividida em muitas partes, que, todavia, permaneciam ligadas
por um laço indissolúvel. Quando o organismo corpóreo deixou de funcionar, pôde o espírito despojar-se dele inteiramente. Pareceu-me então que as partes destacadas da minha personalidade se reuniam numa só". (“A Crise da Morte", de Ernesto Bozzano, 9ª Edição- FEB)

Não temos mais dúvidas, houve um equívoco conceitual sobre os corpos e os demais elementos da consciência. Confundiu-se corpos com personalidades. Confundiu-se, também, o ato de incorporar os desdobramentos da consciência denominados de “subpersonalidades” e de “personalidades múltiplas”, com o ato de sintonizar corpos desdobrados.

Corpos desdobram-se para movimentação em planos diversos, mas não
incorporam por apresentarem características vibracionais diferentes. Apenas podem ser sintonizados, “lidos”.

“Personalidades Múltiplas” e “Subpersonalidades”, por moverem-se num
mesmo plano vibracional (consciencial), e apresentarem as mesmas
características vibracionais, podem incorporar e também sintonizar.

Todos esses elementos periespirituais apresentam características, morfologias, funções e propriedades distintas.

Publicações recentes sobre Personalidades Múltiplas e Subpersonalidades:

Reportagem de Tiago Cordeiro, Revista “Veja”, edição número 1932, de 23.11.05,sobre as Personalidades Múltiplas: “Demônios internos. Acadêmico americano tinha onze elementos diferentes entre personalidades múltiplas e subpersonaliades.

Revista da “Folha de S. Paulo” – 29.10.06 - Um caso extremo do distúrbio dissociativo da identidade faz com que 20 pessoas (personalidades múltiplas e subpersonalidades) vivam dentro a artista inglesa Kim Noble.

O que causa a divisão em tantas personalidades?
Há duas hipóteses. Primeiro, quase todos os pacientes relatam profundos abusos sexuais e físicos antes dos quatro anos. A segunda hipótese nega que esses indivíduos foram abusados. O processo de integração da personalidade é impedido pela existência das representações conflitantes. Os diagnósticos são conflitantes também.

Revista “Sapiens” (Super Interessante) número 5 – Novembro 2006, A Grande
Familia” – a mente de algumas pessoas parece um república lotada: personalidades de todo o tipo brigam por espaço ou, às vezes, convivem bem. DID ou DDI (distúrbio dissociativo de identidade).


J.S. Godinho disse:

Meu desejo é ajudar a construir uma técnica terapêutica limpa de
excrescências, de exotismos, de incoerências e procedimentos esdrúxulos, e por isso não tenho nenhum problema em reformular meus postulados anteriores, porque eles sempre foram, e continuam sendo, “verdades em transição”, conceitos que perduram o tempo necessário, até que surjam outros mais lógicos, sensatos e funcionais



AS LEIS DAS PERSONALIDADES MÚLTIPLAS E DAS SUBPERSONALIDADES

Primeira Lei das Personalidades Múltiplas
Lei da Formação e Dissociação das Personalidades Múltiplas e
Subpersonalidades.
(Essa lei, como as demais, deve ser melhor estudada, pesquisada e
desenvolvida, pois encerra potencial que nem imaginamos)

Essa Lei é dividida em duas partes:

a) Lei da Formação e Dissociação das Personalidades Múltiplas Sucessivas
vividas em outras existências;

b) Lei da Dissociação da Personalidade Física (atual) em
Subpersonalidades.

Primeira Lei das Personalidades Mútiplas

(parte a)
Lei da Formação e Dissociação das Personalidades Múltiplas e Sucessivas
vividas em outras existências.

Enunciado: Ao reencarnar para nova experiência evolutiva o espírito necessita
formar, além de um novo corpo físico, uma nova personalidade. Essa sobrevive à morte do corpo físico e, pela sua consistência e hábitos adquiridos durante a existência carnal, desenvolve um certo grau de individualismo, podendo demorar-se nessa condição por tempo indeterminado após a morte física, influenciando futuras personalidades, até que compreenda sua situação diante do seu próprio agregado espiritual com o qual deve cooperar. Depois de “despersonalizar-se” totalmente é que aceitará integrar-se à Individualidade Eterna, “Eu Superior”, reacoplar-se por completo. 

As personalidades sucessivas também podem se desdobrar em subpersonalidades com conteúdos e comportamentos específicos e distintos.

Primeira Lei das Personalidades Múltiplas

(parte b)
Lei da Dissociação da Personalidade Física (atual) em Subpersonalidades.
Enunciado: Toda vez que a Personalidade Física conflitar-se, viciar-se ou entrar em desarmonia, reprimir o conflito, o vício ou a desarmonia sem solucioná-los adequadamente, poderá reagir negativamente, proporcionando o desdobramento da personalidade em subpersonalidades de periculosidade e sofisticação variada, podendo causar a desestabilização da saúde por gerar distúrbios e reações patológicas altamente lesivas e prejudiciais no campo psíquico, psicológico, comportamental e físico.

Segunda Lei das Personalidades Múltiplas
Lei da reintegração das Personalidades Múltiplas e Subpersonalidades.

Enunciado: As subpersonalidades e personalidades múltiplas dissociadas ou associadas desarmonicamente devem, após doutrinadas ou tratadas, serem encaminhadas para complementação de tratamento em instituições do astral ou reintegradas ou acopladas ao seu próprio agregado consciencial, com o qual devem cooperar, despersonalizando-se totalmente e integrando-se a Individualidade Eterna.

Terceira Lei das Personalidades Múltiplas
Lei das Propriedades do Elementos do “Agregado Humano”.

(Essa Lei deve ser a última deste ciclo de conhecimento. É extremamente
complexa e ampla. Traz grandes revelações, e vai transcorrer muito tempo até que ela seja totalmente compreendida e aproveitada em toda a sua potencialidade).

Enunciado: O espírito enquanto na carne, manifestando uma nova personalidade, pode arrojar de si mesmo não só personalidades antigas reativadas, como também subpersonalidades desdobradas da atual personalidade física.
Esses elementos, “personalidades múltiplas” e “subpersonalidades”, têm um grau elevado de livre-arbítrio, capacidade de ação e interação com o meio físico, anímico e espiritual onde atuem, com possibilidade de interagir com os habitantes de qualquer um desses meios, podendo causar-lhes dificuldades ou auxiliar, conforme a intenção que tenham ou a natureza da força mental que as arrojou. Da mesma forma, em sentido inverso, personalidades múltiplas ou subpersonalidades desequilibradas, próprias ou de outros indivíduos, podem estabelecer sintonias ou simbioses e permanecer conectadas a nós, gerando desarmonias e perturbações de diversas ordens (inconsciente coletivo).

Utilidade: O conhecimento dessa Lei faculta-nos a possibilidade da descoberta, do despertar e do desenvolvimento de inúmeras potencialidades ainda adormecidas no homem atual. Faculta-nos, ainda, a identificação e tratamento terapêutico de, praticamente todas as desarmonias e distúrbios relacionados com a reencarnação, formação dos corpos, comportamento humano, e doenças de origem anímica.

A Terapêutica

O PODER DA VONTADE

A vontade, exercida fluidificante, desafia toda vigilância e todas as opressões. Opera na sombra e no silêncio, franqueia todos os obstáculos, penetra todos os meios. Mas, para que produza efeitos totais, é mister uma ação enérgica, poderosos impulsos, uma paciência que não esmoreça.
Assim como uma gota dágua cava lentamente a mais dura pedra, assim
também um pensamento incessante e generoso acaba por se insinuar no
espírito mais refratário. (Leon Denis, em "Depois da Morte", cap XXXII, pag 213)

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Paciência


A PACIÊNCIA
7. A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não
vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus
onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a
glória no céu.
Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e
deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo,
enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada
aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito
mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a
de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para
serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas,
que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir.
Se, porém, atentarmos nos deveres que nos
são impostos, nas consolações e compensações que, por
outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as
bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo
parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que
quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo.
Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que
se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso
passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos.
Essa palavra resume tudo. – Um Espírito amigo. (Havre, 1862.)



terça-feira, 20 de agosto de 2013

Metafisica da Saúde - Sistema Respiratório

CAPÍTULO 2
SISTEMA RESPIRATÓRIO



O sistema respiratório é responsável pela condução do ar contendo oxigênio
(O2) até os pulmões e pela eliminação de gás carbônico (CO2) resultante das
oxidações celulares. Sua estrutura é formada pelos pulmões e por um sistema de tubos condutores que compreende as fossas nasais, a laringe, a traquéia, os brônquios e os bronquíolos.
O processo respiratório pode ser dividido em quatro fases:
1ª - Troca gasosa com o meio externo, que ocorre nos pulmões, através de
minúsculas aberturas chamadas alvéolos.
2ª — Transporte dos gases respiratórios (O2) desde os pulmões até os tecidos, e vice-versa, por meio do sangue.
3ª - Troca gasosa entre o sangue e as células, que é feita nas paredes dos
capilares (porção final dos vasos sangüíneos) que se comunicam com o tecido
intersticial (líquido entre as células).
4ª - Respiração celular, que consiste nos processos oxidativos intracelulares,
consumindo O2 recebido pelo sangue e produzindo CO2, que é depositado na corrente sangüínea.
A respiração é um ato às vezes voluntário e às vezes involuntário. Os
movimentos involuntários são automáticos e estão sob o comando do sistema nervoso central, por intermédio do bulbo, no qual o pensamento não participa. A parte voluntária dos músculos respiratórios possibilita o controle consciente dos movimentos. 
Desse modo, podemos intervir a qualquer momento, colocando a respiração sob o controle da vontade. 
Assim, torna-se possível interromper a respiração por alguns instantes, bem
como variar o ritmo respiratório, possibilitando-nos falar, comer, cantar, etc.
O ritmo respiratório reflete nosso estado emocional. Quando estamos ansiosos,
a respiração é rápida e curta. Durante um período de medo, aumentamos o intervalo respiratório. Se estivermos apavorados, respiraremos em descompasso.
Além de refletir a condição interior, o ritmo respiratório também influencia na
alteração desse estado, bastando para isso controlar a respiração e alterar seu compasso. Um bom exemplo disso é quando alguém está muito agitado ou nervoso, e lhe dizemos: "Calma, respire fundo". De fato, a calma advém da alteração do ritmo respiratório.
Assim, portanto, quando você perceber que está ansioso, respire lenta e
profundamente. Isso será de grande proveito para amenizar sua ansiedade.
Segundo a doutrina hindu, a respiração é portadora de importante força vital, a qual chamam de "prana". Conforme o hinduísmo, o "prana" é agregado às moléculas de oxigênio. Ao absorver o ar, somos abastecidos por essa energia que promove a vitalidade orgânica.
As técnicas respiratórias são importantes para adquirir e manter a saúde e
serenidade interior.
Várias filosofias orientais utilizam esses métodos e obtêm excelentes resultados.
A prática de exercícios respiratórios promove saúde e bem-estar.
A respiração é um veículo de comunicação entre o mundo interno e o meio
externo. 
Como seres humanos, trazemos em nosso ego a tendência de mergulhar no
isolamento, sendo a respiração um elo de contato com o mundo externo, que impede de nos isolarmos. Ela representa uma constante sugestão de integração harmoniosa com o ambiente. A respiração é composta de duas etapas: inspiração e expiração.
A inspiração é a absorção do oxigênio contido no ar, que é levado aos
corpúsculos vermelhos contidos no sangue. É o ato em que os elementos externos
penetram no mundo interno. Inspirar refere-se à sua capacidade de absorver a vida.
A expiração promove a eliminação do gás carbônico produzido pela oxidação
das células. Expirar é expelir conteúdos provenientes do interior do organismo, que são
lançados no ambiente externo. Esse ato relaciona-se à sua capacidade de se expor e deixar fluir seus conteúdos interiores. É a livre expressão de si.
O processo respiratório expressa a capacidade de absorver e se expor, ao
âmbito da troca, do dar e receber. Se a pessoa lidar bem com isso em sua vida, seu
sistema respiratório será saudável. Porém, se tiver uma relação problemática entre ela e o mundo, isso irá refletir nesse sistema, provocando alguma doença. De acordo com a doença respiratória, pode-se compreender melhor as complicações internas nessa área da vida.
Em geral, qualquer problema respiratório está relacionado com a dificuldade em lidar com o ambiente. Demonstra que a pessoa não está suficientemente aberta para os acontecimentos à sua volta, tampouco sente-se livre para se expressar. Resistir ao que se passa no ambiente, bem como não ser espontâneo diante da situação, é altamente nocivo para o mecanismo respiratório.
Para amenizar os problemas respiratórios é necessário que você se abra para a vida e aprenda a absorver o que está acontecendo à sua volta. Somente assim é possível se colocar na situação com a consistência interior digna de quem elaborou o que se passa e por isso pode opinar com segurança. Essa atitude, além de ser saudável para as vias respiratórias, promove o bem-estar interior e a harmonia do ambiente.



FOSSAS NASAIS
PRIMEIRO CONTATO ENTRE O EXTERNO E O INTERNO
HABILIDADE PARA LIDAR COM OS PALPITES E SUGESTÕES DOS OUTROS

As fossas nasais comunicam-se com o meio externo pelos orifícios das narinas.
São responsáveis por preparar o ar para penetrar no interior do aparelho respiratório, iniciando o processo de filtragem, o aquecimento e a umidificação do ar inspirado. 
Em virtude desse processo, não há choque térmico entre a temperatura do ambiente e do interior do corpo.
Na visão metafísica, o ar está relacionado com as idéias a respeito de uma
situação, aquilo que pensamos ou achamos acerca das coisas que estão ao redor.
Refere-se às conjecturas que formulamos sobre os fatos.
Quando estamos diante de um acontecimento, tiramos nossas conclusões, e,
muitas vezes, essas deduções nos deixam tão apavorados que mal conseguimos lidar com os acontecimentos. Ao adotar uma óptica pessimista, fica difícil encarar a realidade.
O que pensamos acerca dos acontecimentos e a maneira como acatamos os
comentários influenciam o funcionamento das fossas nasais. O autoconhecimento e o respeito próprio são fatores primordiais para o equilíbrio entre o mundo interno e o meio externo, mantêm saudável a região nasal e melhoram a relação com a vida e as pessoas ao redor.
No tocante à respiração, podemos dizer que as fossas nasais são o primeiro
contato do exterior com o interior. A função fisiológica de iniciar o processo de filtragem do ar correlaciona-se metafisicamente com o preparo da pessoa para lidar com as idéias e suposições acerca de algo. Sua habilidade em absorver o novo e lidar com os palpites e sugestões mantém saudável essa parte do corpo.
Em oposição, você se sentir agredido, abalado ou preocupado em relação às
opiniões dos outros acerca da vida, do futuro ou de si mesmo torna-o vulnerável às complicações nasais. Não admitir certas coisas, mas também não se desligar delas, deixa-o incomodado, é como se aquilo ficasse "registrado" na região nasal, causando uma espécie de congestionamento de idéias. O negativismo acerca da atmosfera à sua volta é o grande vilão dos problemas das fossas nasais.
Antes de compreendermos os principais problemas que afetam as fossas nasais, vamos conhecer os sintomas mais comuns que elas apresentam. Geralmente essas condições estão associadas a algumas doenças. Convém fazer as associações entre elas para compreender melhor as causas metafísicas que as afetam. 
Com essa consciência você poderá a qualquer momento reverter seu quadro de saúde, bastando se reposicionar interiormente.
O muco ou catarro armazenado nas fossas nasais provoca a congestão nasal
ou, como é conhecida popularmente, "nariz entupido". Esse quadro físico é decorrente do conflito entre o que você sente e o que os outros falam, ou, ainda, por deparar com fatos contrários às expectativas. Se você não estiver seguro naquilo que sente, qualquer coisa o abala, pois, se estivesse, nada que viria de fora o afetaria, por mais que se contrapusesse a você. Se afeta, é porque não há solidez interior. 
Essa fragilidade dificulta a absorção de elementos externos, gerando conflitos por você não saber lidar com o negativismo do ambiente nem com os palpites dos outros.
Coriza é um nome pouco usado para o sintoma de resfriado comum.
Caracteriza-se pelo aumento na produção de catarro provocado pela inflamação nasal.
Geralmente aparece como sintoma da gripe. Interiormente é o momento em que você está se preparando para eliminar os conflitos que vêm assediando sua relação com o ambiente.
A produção de muco nas fossas nasais é um mecanismo de proteção da mucosa afetada. Analogamente a isso, você está buscando se proteger para não ser afetado pelas possibilidades negativas da situação.
O canal lacrimal tem ligação com as fossas nasais. As-. sim, a maior parte do
líquido do corrimento nasal é proveniente das glândulas lacrimais, tanto que, ao chorar, o nariz escorre. Pois bem, esse sintoma demonstra um choro reprimido.
A leitura metafísica do choro é o desprendimento. Nesse caso, pode-se dizer
que você está eliminando a confusão interior ou aquilo que o está incomodando. 
Quem não se permite chorar vai acumulando emoções que podem se manifestar por meio das vias nasais em forma de coriza.


GRIPE OU RESFRIADO
CONFUSÃO INTERIOR
DESPREPARO PARA LIDAR COM AS MUDANÇAS
FALTA DE CONFIANÇA NO NOVO

A rigor não existe na medicina uma doença chamada gripe. Esse termo é
comum para designar um resfriado. O resfriado é um processo infeccioso das vias aéreas respiratórias superiores causado pelo vírus "influenza". Esse vírus não se restringe ao nariz, difunde-se por toda a circulação, provocando cansaço, indisposição e fadiga muscular.
Os casos de gripe geralmente ocorrem durante algum tipo de mudança. Podem
não ser transformações significativas, basta ser uma situação inusitada, em que você se atrapalha para adaptar-se a nova dinâmica, ou ainda a simples perspectiva de mudança que o deixa amedrontado.
A maior agravante nessas situações é o apego ao passado.
Isso impede que a pessoa se dedique ao novo, permanecendo ligada às
atividades corriqueiras. Esse procedimento é desgastante para o físico e o mental, causando uma baixa resistência, e conseqüentemente torna-o vulnerável ao contágio da gripe.
Quando a gripe se instala em seu organismo, demonstra que você está atravessando ou acabou de passar por um período de muita confusão interior. Esse estado é um somatório de pequenas coisas com as quais você não tem habilidade para lidar. 
Acaba por atropelar-se, querendo resolver tudo ao mesmo tempo. Não consegue manter uma dinâmica coerente com sua capacidade, extrapola os limites e fica estressado.
Somados a isso tudo, existem também os palpites e as especulações dos
outros, que atrapalham ainda mais, porque você se deixa afetar por insinuações negativas acerca de algo que já é difícil para ser resolvido, aumentando ainda mais sua confusão interior.
As pessoas "gripáveis" ou constantemente afetadas pelo vírus da gripe são as
que se contagiam facilmente com a negatividade alheia, gerando uma atmosfera de pessimismo e derrotismo. Seu despreparo e falta de habilidade em lidar com a situação é que as tornam vulneráveis aos outros e, conseqüentemente, ao contágio do vírus.
A gripe surge como a expressão do desejo inconsciente de fuga, é um álibi
perfeito para você se afastar das situações desagradáveis e conflitantes do cotidiano. 
enfermidade requer repouso. Ê a pausa de que você precisa mas não se permite dar.
Até o apetite é acentuadamente reduzido, demonstrando sua dificuldade em aceitar os novos episódios da vida. No íntimo, você já está "cansado de tudo", não quer mais nada, só um tempo para a sua "cabeça" e para se refazer física e emocionalmente.
Só assim para você se dedicar mais a si mesmo. De outra forma, não
descansaria enquanto não estivesse tudo na mais perfeita ordem. É de praxe cuidar de tudo e de todos menos de si mesmo. Agora é sua vez. Mesmo querendo fazer muitas coisas, seu corpo não tem mais energia, exige repouso.
Não espere chegar a esse ponto para atender às solicitações do corpo. Respeite seus limites físicos e mentais. Saiba se desprender do velho e abraçar o novo, confiante de que será bem-sucedido.
Além dos casos individuais de gripe, existem fases em que ela se torna coletiva.
Obviamente o contágio e os fatores climáticos favorecem a epidemia, no entanto não se pode negar os fatores internos de cada pessoa, haja vista existirem nessa mesma época crises que afetam a sociedade desencadeando o mecanismo interior, que determina a vulnerabilidade metafísica para a gripe. Trata-se de períodos em que o negativismo social torna-se contagiante. Isso ocorre em face de alguma transição social, política ou econômica, que provoca a instabilidade e, conseqüentemente, uma série de dúvidas, medos e incertezas na população.
Os sintomas da gripe, como espirro, tosse, etc., apontam mais elementos sobre o estado interno. Convém você consultá-los para compreender ainda mais os conflitos emocionais que causaram essa moléstia.


RINITE
ABALAR-SE PELAS CONFUSÕES DO AMBIENTE
NÃO SE PERMITIR ERRAR
ADOTAR UM COMPORTAMENTO EXEMPLAR

Inflamação da mucosa nasal, decorrente da ação de vírus, bactérias ou
alérgenos.
Dentro de uma visão metafísica, a rinite está relacionada com o fato de a pessoa se abalar pela atmosfera do ambiente em que vive. Ela se irrita facilmente por qualquer coisa que acontece à sua volta, principalmente com a forma de os outros pensarem e agirem.
Numa fase de instabilidade financeira da família, atritos no lar e risco de
separação dos pais, ocorre uma série de perturbações. Isso provoca medo e
insegurança em relação ao futuro. Situações dessa natureza afetam qualquer pessoa.
No entanto, aquele que tem rinite é quem mais sofre as conseqüências emocionais. 
desestabilização interior reflete no corpo, tornando as fossas nasais vulneráveis às inflamações.
O isolamento é freqüente nas pessoas afetadas pela rinite. Elas geralmente não expressam o que sentem, fecham-se em seu mundo, demonstrando uma aparente indiferença ao que está acontecendo, quando, na verdade, a situação tempestuosa abala profundamente suas bases emocionais.
Geralmente se sentem culpados por tudo que acontece de ruim ao seu redor. E o caso, por exemplo, de uma criança cujos pais vivem em constantes atritos, sempre na eminência de uma separação, que só não ocorre por causa do filho. Ao sentir essa atmosfera, a criança se culpa pelos atritos dos pais. Não são todos os casos de rinite que estão associados à culpa. Algumas pessoas se rebelam contra os outros, tornando-se revoltadas.
Além desses fatores que afetam quem sofre de rinite, a causa metafísica do
problema está no desejo de ser uma pessoa exemplar. Exige de si uma postura modelo perante aqueles que o cercam. Quer ser o melhor em tudo. Não se permite errar.
Costuma ser egocêntrico, deseja que tudo gire em torno de si e aspira ser o centro das atenções.
Existem algumas situações que propiciam o surgimento dessas condutas.
Dentre elas se destaca o fato de ter sido o filho mais velho ou o filho único.
Na condição de filho mais velho, lhe é atribuída a responsabilidade sobre os
irmãos. Isso costuma ser enfatizado pelos pais, com frases como: "Você não pode errar" e "Você tem que dar o exemplo para seus irmãos".
No tocante a ser filho único, recai sobre ele a projeção dos pais de ser a chance do sucesso e da felicidade familiar. Geralmente os genitores insinuam que ele precisa ser o melhor entre os primos. Ao agirem assim, eles não percebem o mal que estão fazendo a seu filho. Projetar nele a oportunidade de obterem o reconhecimento por parte dos parentes reflete sua própria inadequação e inferioridade.
Vale lembrar que esses fatores influenciaram, porém não foram determinantes
para que a pessoa se tornasse assim. Ela própria é a responsável por ter reagido desse modo frente às cobranças. Tudo que passou apenas reforçou nela a tendência a essa postura indevida que desencadeia a somatização da rinite.
Somente a própria pessoa pode avaliar o quanto sofre por essa atitude
inadequada que assumiu na vida. Isso gera um excesso de expectativa, bem como uma sobrecarga de atividade, promovendo um grande desgaste físico e psíquico.
Para reverter esse processo é necessário mudar seus valores, abandonar certas crenças e deixar de se sentir o pivô das desditas alheias, como também parar com a mania de atribuir a si as melhores qualidades. Lembre-se: existe muita gente boa e até melhor do que você em certos aspectos, porém isso não deve fazê-lo sentir-se menor.
Você é você e não precisa provar nada a ninguém. Apenas assuma essa postura de integridade e não dependa da aprovação dos outros.
Existem vários tipos de rinite, entre elas a aguda, a crônica e a alérgica. Cada
uma delas tem uma peculiaridade física e metafísica, como segue.
Rinite aguda. E a manifestação habitual do resfriado comum. Em alguns casos
os vírus causam a coriza comumente interpretada como o início de um resfriado; em outros, a rinite aguda é desencadeada por reações alérgicas.
O que caracteriza a postura interna da pessoa que desenvolve a rinite aguda
são os pequenos machucados provenientes de seu meio, que geram crenças
estereotipadas. Por exemplo: uma criança que presencia muitas discussões entre os pais ou irmãos pode desenvolver a crença de que a vida conjugal ou familiar é um constante atrito. Assim, quando ela vir a ter relacionamento afetivo, ou mesmo quando for constituir sua própria vida conjugai, desenvolverá os mesmos comportamentos dos pais, pois essa é a bagagem vinda da infância.
Outra situação muito comum na manifestação dessa rinite está relacionada à
vida profissional. Ao sentir-se traída, a pessoa fica traumatizada. Quando começa a trabalhar numa nova empresa, fica alerta e desconfiada com os colegas. 
Para ela, a aproximação dos outros é encarada como uma "jogada" para prejudicá-la. 
Nessa fase,pode-se desenvolver a rinite aguda.
Rinite crônica. Provoca obstrução nasal com secreção muco-purulenta.
Apresenta atrofia da mucosa e formação de crostas exalando mau cheiro. Outras causas da rinite crônica são a sinusite purulenta e o desvio do septo nasal.
Toda doença crônica está relacionada à persistência no padrão metafísico
causador daquela disfunção orgânica. Assim sendo, a rinite crônica demonstra rigidez.
A pessoa teima em manter as mesmas crenças desenvolvidas ao longo da vida. Não
tem muita vontade de se relacionar com os outros, como se já estivesse cansada de ficar em constante alerta ao que pode acontecer no ambiente. O mau cheiro provocado por esse tipo de rinite demonstra o desejo inconsciente de distanciar os outros, ou ainda de se poupar das intrigas.
Rinite alérgica. 
E decorrente da união de um alérgeno do anticorpo específico na
mucosa nasal, liberando substâncias que geram o aumento na produção de muco, inchaço da mucosa e vasodilatação. Clinicamente se observam obstrução, prurido e corrimento nasal, acompanhados de espirros, ronco e respiração bucal.
O principal alérgeno é o pó domiciliar. Raramente pêlos de animais e esporos de fungos são desencadeadores de crises alérgicas. Fatores externos, como mudanças bruscas de temperatura, poluentes, fumo e álcool, são agressões da mucosa respiratória, podendo agravar o quadro. O mecanismo de hipersensibilidade a esses alérgenos resulta na liberação de substância que estimula a produção de anticorpos.
No âmbito metafísico, toda alergia está relacionada a um estado de alerta às
situações que se relacionam ao fator alérgeno. No caso da rinite alérgica, revela-se uma mania de perseguição que desencadeia na pessoa um constante estado de alerta ao que pode acontecer à sua volta. Toda a sua capacidade para solucionar prováveis
contratempos é negada. 
Desse modo, os conflitos internos sobrepõem seu poder de
agir diante das situações, fazendo-a sentir-se impotente.
Algumas características de comportamentos que você vem alimentando
intensificam sua vulnerabilidade à manifestação da rinite alérgica, tais como: manter suas emoções bloqueadas, não expressar livremente o que sente, ficar retraído perante os outros e agir contrariamente às suas idéias. Tudo isso acentua ainda mais a insegurança e o medo em relação ao futuro ou ao desfecho de uma situação.


SINUSITE
PROFUNDA IRRITAÇÃO COM ALGUÉM BEM PRÓXIMO
DECEPÇÃO PROVOCADA PELAS EXPECTATIVAS

Processo inflamatório dos seios paranasais, que são cavidades nos ossos do
crânio ao redor do nariz e que se comunicam com as fossas nasais. Em virtude dessa comunicação, as infecções e alergias das fossas nasais facilmente se propagam para os seios paranasais e vice-versa.
Os sintomas da sinusite são dor de cabeça logo acima do nariz e na região
frontal, coriza, obstrução nasal, podendo haver também tosse, febre, irritação ocular e dor de garganta.
Segundo Jack M. Gwaltney, pesquisador da Universidade da Virgínia, nos
Estados Unidos, "a sinusite não é uma complicação da gripe, mas uma parte integrante dela."
A causa metafísica da sinusite é uma grande irritação com alguma pessoa de
seu convívio diário. O freqüente contato com a mesma só aumenta a sensação de incômodo. Esse mal-estar ocorre devido ao comportamento que o outro apresenta, chegando esse fato ao ponto de provocar uma sinusite.
A ira é proveniente das expectativas feitas sobre aquela pessoa. Ê muito comum
nutrirmos esperanças acerca de alguém. Quando não somos correspondidos, vem a decepção. Na medida em que formos realistas e encararmos a realidade, conseguiremos superar o choque e administrar as divergências, sem comprometer nosso estado de humor.
Em relação a algumas pessoas intimamente ligadas a nós, é difícil abandonar a carga de expectativas projetadas. Por exemplo, uma mãe que idealiza ver seu filho formado e bem-sucedido numa determinada carreira ficará revoltada se por algum motivo ele abandonar os estudos.
Na relação conjugai existem muitas expectativas sobre o parceiro. Durante a
convivência, um vai se revelando para o outro. Nesse momento podem surgir as decepções. Geralmente quem mais se abala é aquele que levou para o relacionamento uma série de sonhos. Por causa das frustrações surge a indignação, que precede os casos de sinusite. 
Outra situação que pode desencadear as causas metafísicas da
doença é a da criança que se decepciona com os pais. Com a queda do mito, ela se revolta e passa a conviver irritada.
Pode-se dizer então que a sinusite surge porque a pessoa não sabe trabalhar
com as expectativas feitas sobre os outros.
Na maioria dos casos, em vez de expressar de alguma forma o que sente,
prefere omitir esses sentimentos, para se fazer de boa companheira. Já outras vivem falando, mas não são ouvidas; nesse caso ficam ainda mais irritadas por não receberem a devida atenção.