segunda-feira, 27 de maio de 2013

POR QUE FICAMOS DOENTES? ESTUDOS DA METAFISICA DA SAÚDE .

POR QUE FICAMOS DOENTES?


POR QUE FICAMOS DOENTES?

A cada dia que passa nós vamos descobrindo mais sobre o funcionamento da
natureza.
Desta vez é nosso corpo e a tentativa de responder a perguntas intrigantes,
como:
Por que ficamos doentes?
Ou mesmo:
Por que um câncer se instala em nossa perna e não em nosso braço?
Ou ainda:
Por que uma forma de doença e não outra?
Por que agora em minha vida, quando tudo parecia bem?
Ao longo da trajetória das ciências médicas, muito pouco se tem conseguido.
A Psicossomática ainda parece engatinhar. Mesmo a medicina paralela, não
convencional e alternativa, parece ter muitos problemas para entender ou explicar estas questões.
Eu me interessei por elas muitos anos atrás, quando estudava as leis da
formação de nosso destino, e confesso que com a ajuda de algumas pessoas  tive o privilégio de ser introduzido num caminho que parece estar respondendo a tais perguntas, que, afinal de contas, são fundamentais para todos nós.
Logo depois eu criei um curso chamado Metafísica da Saúde, no qual comecei a divulgar os meus achados. Foi aí que Valcapelli apareceu, com sua inteligência metafísica. A princípio, espantei-me ao perceber que outra pessoa conseguia pensar do modo como eu aprendera a pensar, o que parece muito difícil para a maioria das pessoas. "Ele realmente tem uma mente metafísica", disse encantado a mim mesmo quando ele me mostrou os seus primeiros trabalhos sobre órgãos internos. Eu sabia que muito teríamos que pesquisar, mas aí começou nossa amizade.
Depois de alguns anos, estamos mostrando nesta coleção nossos resultados,
esperando que possam ao menos ser úteis no pensamento das pessoas que já estão
preparadas para refletir e compreender além do convencional.
Tenha uma proveitosa leitura.

Luiz Antônio Gasparetto



VOCÊ É A CAUSA DE TUDO

A grande maioria das pessoas atribui à sorte, ao azar, ao acaso ou a um poder superior a causa e o comando de tudo que lhes acontece na vida. Com isso, jamais procuram verificar a verdade sobre os fatos. Elas preferem optar por uma atitude conformista ou comodista, alimentando uma postura interna de vítimas que as faz sentirem-se coitadas.
Ficam hipnotizadas pela idéia de impotência diante de certos acontecimentos
que consideram difíceis e sobre os quais não querem ter nenhum controle ou
responsabilidade.
É comum, nas situações dolorosas que afetam a elas mesmas ou os outros, as pessoas se acovardarem, em vez de resistirem com coragem e determinação. Quando não compreendem a causa de certos acontecimentos catastróficos, alguns justificam seu comodismo com frases como: "Deus ou o destino quis assim" ou "Não aconteceu porque não era para ser". Outros preferem se revoltar a procurar desvendar a verdadeira realidade dos fatos. Reagir com comodismo ou revolta é preservar uma atitude de vítima.
O "vitimismo" é sem dúvida o maior empecilho ao progresso da humanidade.
Você também pensa dessa maneira? Acredita que sorte, azar, acidentes,
catástrofes, dramas, alegrias, enfim, as coisas que acontecem em sua vida são independentes de sua vontade? Considera que o acaso provoca as situações ruins?
Imagina que existe algo movimentando sua vida e que você mesmo não tem
participação alguma? Pensa que seus problemas são causados pela inveja dos outros ou pelo destino e não por sua condição interna?
Se você acredita nisso, provavelmente vive nas teias amargas do "coitado", pois se deixa levar ao sabor dos acontecimentos, já que está sob o domínio de uma força que considera ser independente de sua vontade. Pensar dessa maneira causa-lhe complicações e sofrimentos que reprimem a expressão de vida. Aquele que se julga vítima acredita que está no mundo para sofrer.
Alimentar pensamentos dessa ordem não lhe permitirá usar seu poder de transformar os acontecimentos desagradáveis e edificar uma vida melhor.
De modo geral, o ser humano crê na fatalidade, no acaso e na negligência.
Quando "acidentes" acontecem, as pessoas imediatamente definem as ocorrências, sem dar a chance de perceber se há uma outra forma de encarar os fatos. 
Explicar algo classificado como fatalidade não é uma tarefa fácil. Compreender o que está por trás de um acontecimento ruim exige certa predisposição a acatar o novo e abandonar os conceitos impregnados na humanidade.
Um acidente parece sempre algo inexplicável, e o acaso um mistério agindo
aleatoriamente. Pensar desse modo é o mesmo que considerar que o nada pode fazer tudo, como realizar feitos extraordinários, provocar acidentes, promover sua demissão do emprego, fundir o motor de seu carro, causar uma infestação de cupins em sua casa e uma série de outros males que o rodeiam. Olhar a vida por essa óptica é acreditar que somos vítimas dos mecanismos naturais.
A idéia de sermos vítimas das fatalidades não é a melhor concepção de vida. É inaceitável crer que um ser superior governe tudo como um déspota ou mesmo que é o acaso que provoca todos os contratempos na vida das pessoas. Assim também não se pode acreditar que a natureza é caótica a ponto de cometer alguns lapsos em seus intrincados mecanismos de funcionamento.
A natureza é sábia, portanto para toda ação há sempre uma causa, mesmo
quando nossa inteligência não consegue alcançar o conhecimento dos processos da vida. Quem segue sua intuição e busca uma outra visão dos acontecimentos, rompendo com a concepção do acaso e da injustiça, acaba encontrando as respostas para as ocorrências desagradáveis.
Experimente desafiar a idéia de fatalidade e busque a consciência das
verdadeiras causas. Não acredite cegamente no que lhe foi passado. Procure obter uma vivência prática, observe as sensações de seu corpo, dê vazão à intuição. Esse procedimento possibilita desvendar a realidade dos acontecimentos.
O "vitimismo" é uma forma infantil de lidar com os fatos.
De que modo então poderemos compreender os acidentes, as catástrofes e as
situações problemáticas ou maravilhosas, se não cremos mais no acaso, se não responsabilizamos os outros, tampouco os atribuímos à vontade divina ou aos imperativos da vida?
Qual a explicação plausível para o que acontece de bom ou prejudicial em nossa vida?
A resposta é: Você é a causa de tudo! É o centro de sua vida e senhor de seu
próprio destino.
Este livro tem o propósito de comprovar por meio dos fundamentos metafísicos que essa afirmação é verdadeira.
Caso suas condições de vida não estejam a contento e ela esteja repleta de
impedimentos, relacionamentos difíceis, escassez de recursos econômicos, doenças, etc., é sinal de que você não está fazendo uso adequado de seus poderes naturais, os quais comandam seu destino.
Acatar a consciência metafísica é abandonar o pretexto de atribuir ao externo suas frustrações internas; é reconhecer em si mesmo o referencial manifestador que cria a realidade, atraindo para si tudo de bom ou ruim que lhe acontece na vida. 
A vantagem dessa mudança é que você resgata o poder natural e passa a ter
capacidade para transformar as situações desagradáveis que estão à sua volta, alterando o curso de sua vida para melhor.
Se de um lado você perde o álibi que justifica suas inabilidades, por outro
adquire o poder interior de intervir nas situações externas. Essa postura vai tirá-lo da passividade e da dependência dos outros ou da concessão das forças naturais, proporcionando as condições internas necessárias para edificar uma vida nova.
Inicialmente você pode estranhar essa nova concepção de vida. Para muitas
pessoas é difícil pensar assim, aceitar como verdade o fato de que são elas que põem em movimento tudo que lhes acontece e não mais responsabilizar alguém — nem mesmo Deus — pelo que se passa com elas.
Você está disposto a encarar a vida por uma nova óptica? Isso exige parar de se colocar como vítima e se dar uma chance de estudar os acontecimentos por um outro ângulo. Esta é uma tarefa que requer tempo, observação e dedicação, porém os resultados serão promissores.
Empenhar-se na reformulação interior é um importante passo para o sucesso e a realização pessoal. Essa conduta opera significativas mudanças em sua forma de pensar e agir.
Renovado interiormente, você se tornará mais perspicaz para compreender o
motivo de sua vida, seguir um caminho e não outro, e o significado de tantas
adversidades. A vida não é estúpida nem inconseqüente, tampouco somos vítimas, mas sim os condutores de nosso próprio destino.
Mediante isso você não deve se sentir culpado. Se sua postura ao longo da vida foi de omissão, assuma a responsabilidade. Ser responsável é ter habilidade natural de criar respostas, passando a conduzir sua vida de forma consciente. Lúcido de seu direito de escolha, você vai agir com mais segurança, podendo evitar aborrecimentos e alcançar mais rápido a felicidade.
Não confunda responsabilidade com obrigação.
Obrigação é forçar você a fazer algo contra sua natureza, e responsabilidade é a consciência de seu poder de causar reações no mundo.
Ser responsável é reconhecer e respeitar os próprios sentimentos, usar de bom senso e assumir o direito de escolha, podendo dar ou tirar a importância do que acontece ao redor. Você pode optar entre o positivo e o negativo de uma situação. Encarar os fatos com otimismo é considerar as perspectivas favoráveis, e com pessimismo é aceitar a derrota por antecedência. A qualquer momento pode-se acreditar ou desacreditar, só depende de você.
A consciência metafísica não irá privá-lo das experiências de vida, ela atenua a intensidade dos obstáculos porque o fortalece para enfrentá-los e favorece na transposição dos desafios, resgata o poder interior e promove o reconhecimento dos potenciais latentes na alma.


Paginas 11 á 17 Metafisica da Saúde Vol l